A versatilidade é a palavra-chave da cozinha Nutrição com Coração. Para o ajudar a poupar tempo na cozinha, a equipa do Canal Nutrição com Coração do Jornal de…

Vamos falar sobre Metais Pesados?

Podem ser encontrados não só no ambiente mas também na alimentação.

Os metais pesados mais comuns e alvo de preocupação por poderem afectar negativamente o ambiente e os organismos vivos são o mercúrio, o arsénio, o cádimo, o chumbo, o crómio, o cobre, o zinco, o ferro e o alumínio.

 

Em quantidades bastante reduzidas podem ser benéficos para a saúde, mas em quantidades mais elevadas podem causar variados efeitos, nomeadamente cansaço e alterações no funcionamento cerebral, hepático, renal, pulmonar, entre outros órgãos.

 

Como actuam no organismo?

Os metais pesados não só provocam dano directo às células, como potencialmente exercem efeitos mais alargados para todos os tecidos e órgãos nas imediações, bem como alteram a expressão genética contida nessas células e tecidos, aumentando o potencial cancerígeno e reduzindo a capacidade de suprimir esse potencial.

Em que alimentos existem?

Na água, que é essencialmente afectada pela composição dos solos (e contaminhação proveniente da indústria, doa ar e das chuvas) e pela composição de toda a canalização que a transporta ao consumidor final.

Em alguns alimentos de origem vegetal, também muito afectados quer pela composição dos solos, quer pela utilização de fertilizantes, herbicidas e pesticidas, como também pela água da irrigação dos solos. Será aconselhado ingerir aqueles com menor utilização destas substâncias, como controlo rigoroso da composição das mesmas e com monitorização rigorosa da composição dos solos e das águas.

 

No pescado – será potencialmente difícil adquirir algum que não contenha mercúrio pois este bioacumula-se ao longo da cadeia alimentar, fazendo com que o seu teor seja progressivamente maior à medida que se avança na cadeia. O pescado gordo é o mais suscetível a este efeito.

 

O que devemos fazer?

O ideal será variar o mais possível: os hortícolas os frutos gordos, o pescado e claro, seguir em casa todas as normas de higiene e segurança alimentar para eliminar possíveis excessos nos alimentos que adquiriu.

 

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias: Da água ao pescado, o perigo dos metais pesados na alimentação (jn.pt)

 

 

Boooooom dia!

No programa desta semana do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias falamos sobre cogumelos sem deixar de deixar claro se são ou não são uma boa fonte de proteína?

Do ponto de vista nutricional, será de salientar:
– O baixo valor calórico (cerca de 20-30 kcal/100g) e a baixa quantidade de gordura (0,1-0,5 g/100g);
– Que contêm um valor proteico interessante, tendo em consideração que se trata de um alimento de origem vegetal – destacam-se os cogumelos brancos, com 3g proteína/100g. (Esta característica e o facto de possuírem diversos aminoácidos essenciais, faz dos cogumelos um bom alimento para vegetarianos.)                               Atenção: Comparando com a maior parte das leguminosas têm um teor muito inferior no que respeita a proteína – em média as mesmas 100g de leguminosas têm cerca de 21g de proteína;
– Que contêm alguma fibra (nomeadamente hemiceluloses e pectinas), sobretudo os cogumelos da variedade Shitake (2,5g fibra/100g);
– Que no geral são uma boa fonte de vitaminas do complexo B, nomeadamente riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3) e ácido pantoténico (vitamina B5).
– Que fornecem quantidades apreciáveis de potássio, um mineral de grande importância na regulação da pressão arterial, por exemplo.
– Que são uma boa fonte de fósforo, selénio e cobre. Realce-se o papel do selénio (100g de cogumelos fornecem quase metade das necessidades diárias deste nutriente) e as suas funções estruturais e enzimáticas no organismo, em particular como antioxidante, catalisador da produção hormonal e necessário ao bom funcionamento do sistema imunológico;
– Que se caracterizam também pela riqueza em substâncias bioactivas, nomeadamente polifenóis, terpenóides, sesquiterpenos, lactonas, agentes quelantes, polissacáridos e glicoproteínas, algumas destas substâncias com elevada capacidade anti-oxidante e capazes de estimular as reações imunológicas do organismo e a resposta anti-inflamatória celular.

 

Para assistir ao vídeo, basta clicar no link: Mito ou realidade: os cogumelos têm muita proteína? (jn.pt)