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Neste episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias , falamos sobre os DIFERENTES TIPOS DE SAL

O sal é cada vez menos utilizado na cozinha com Coração. Privilegiamos cada vez mais as ervas aromáticas, sobretudo frescas, para dar gosto aos cozinhados. Ainda assim, os diferentes tipos de sal presentes no mercado suscitam várias dúvidas. É deles que vamos falar.

– O sal refinado é o mais modificado, mais sujeito a tratamentos e transformações e o menos interessante.

– O sal marinho tem mais interesse, mas devemos escolher o integral, obtido de forma natural e mantendo por isso maior valor nutricional.

– A flor de sal obtém-se de outra forma, recolhendo os cristais formados na produção de sal marinho, à superfície da água, nas salinas. Assim, não se trata de um produto processado ou alterado, mantendo minerais.

– O sal dos Himalaias é sem dúvida o melhor. Obtido naturalmente, sem procedimentos químicos, é o que contém mais minerais e também, de todos, o que tem menor teor de sódio.

Mais do que saber qual é o melhor sal, importa reduzir o seu uso. Uma dica importante é usá-lo na fase final da confecção, idealmente já no prato, sobretudo a flor de sal e o sal dos Himalaias. Além disso, quanto menos água usarmos nos nossos cozinhados, mais manteremos o sabor dos alimentos – e reduziremos as perdas nutricionais – evitando aumentar a quantidade de sal para conseguir mais sabor.

👀 Aconselho-vos a ver o vídeo completo no canal – mais uma vez deixo o link:

https://www.jn.pt/831285120/os-diferentes-tipos-de-sal-e-o-melhor-para-usar-na-cozinha/

Vamos falar sobre Gengibre ?

– Na verdade trata-se de uma planta herbácea bastante exuberante, cujas propriedades benéficas se concentram no rizoma (o caule subterrâneo) que pode ter várias cores.

– Essa parte é comestível e também usada pelas suas propriedades medicinais.

Assim, é usada como especiaria para aromatizar: em fatias, grânulos ou em pó, fresco ou marinado.

[Cuidado com algumas versões de gengibre seco, que podem conter muito açúcar adicionado.]

Na culinária usamos para temperar, em infusões ou para aromatizar bolachas, por exemplo.

– Tem de facto propriedades: anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante.

Por este motivo pode aliviar os sintomas de uma constipação.

– Ajuda a reduzir o enjoo comum na gravidez, náuseas e vómitos associados a quimioterapia.
Ajuda na digestão, podendo ter um efeito benéfico em condições  digestivas específicas como as causadas pela Helicobacter pylori.

Querem saber mais?

Vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias :

https://www.jn.pt/6287408361/beneficios-e-cuidados-do-gengibre-o-aliado-no-combate-as-constipacoes/

Ah! E já sabem, todas as quintas-feiras há episódios novos.

O “lanche misto” é consumido, muitas vezes, como uma alternativa rápida numa refeição principal ou numa merenda

No Canal Nutrição com ❤️ do Jornal de Noticias preparámos três opções mais saudáveis, tanto para prato principal como para merendas, com mais ou menos as mesmas calorias do dito “lanche misto”.

Um lanche misto tem cerca de 287 kcal – no final de cada opção abaixo, encontram o seu valor calórico.

REFEIÇÃO PRINCIPAL – Creme de ervilhas com pataniscas de legumes

– 1/2 cebola
– 300g couve flor
– 1 chávena ervilhas

– Cozi os legumes em pedaços e transformei-os em puré (ajustando a consistência com água, se necessário).

– 1 cenoura ralada
– 1/2 cebola picada
– 70 couve flor ralada (ou outro legume, cortado finamente)
– 1 colher sopa sementes chia
– 3 colheres sopa farinha aveia
– 1 colher café de noz moscada

– Misturei todos os ingredientes numa taça.
– Reservei durante 15 minutos antes de cozinhar porções numa frigideira antiaderente, de ambos os lados. (Rende 3 ou 4 unidades)

Estas pataniscas + 150g de sopa têm aproximadamente 282kcal

MERENDA – com mesmas calorias poderia optar por:

– 1 iogurte natural (125g)
– 1 banana (100g)
– 10g miolo de amêndoa
(aproximadamente 225 kcal)

ou

– 1 fatia (46g) pão integral
– 1 fatia queijo (30g)
– 1/2 maçã
(aproximadamente 282 kcal)

Podem ver o vídeo completo no Canal – deixo o link: Três refeições com as mesmas calorias de um lanche misto (jn.pt)

Qual é a hora mais indicada para comer fruta?
E o momento? Antes, durante ou depois das refeições?

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As questões sobre a fruta são muito frequentes nas minhas consultas, pelo que respondo a tudo isto no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias.

Vejam o vídeo completo procurando o canal ou seguindo o link: Qual é a melhor hora para comer fruta? A nutricionista Ana Bravo esclarece (jn.pt)

— Batata convencional VS Batata doce —

A batata doce tem mais hidratos de carbono e é um pouco mais calórica, tendo, por 100g:

– 28,3g de hidratos de carbono, enquanto a batata convencional tem 19,2g;

– 119kcal enquanto a batata convencional tem 89Kcal – o índice glicémico é cerca de metade do da batata regular, devido à presença de uma maior quantidade de fibra.

A batata doce tem percursores de vitamina A, que a batata convencional não tem e tem mais vitamina C.

Por outro lado, a batata regular tem um maior teor de vitaminas do complexo B.

Ambas têm um teor muito semelhante de minerais, podendo destacar a maior quantidade de cálcio na batata doce e a de potássio na batata convencional.

Ambas são boas opções.

O ideal, como sempre é variar!

Vejam o vídeo completo no Canal – deixo o link:

https://www.jn.pt/…/a-batata-doce-e-mais-saudavel-do…/

Os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio ácido-base do nosso organismo são os rins e os pulmões, bem como um complexo sistema de substâncias “tampão”. A interação e o funcionamento apropriado destes elementos fazem com que o pH (potencial de Hidrogénio) do sangue se mantenha dentro de valores normais, ou seja, entre 7,35 e 7,45. A principal função dos pulmões é excretar o dióxido de carbono, enquanto os rins reabsorvem e produzem o bicarbonato, para além de excretar os ácidos na urina. Se houver uma grande concentração de hidrogénio, o pH é baixo, ou seja, é ácido (pH<7). Caso contrário, o pH é alto e a solução é chamada de alcalina (pH>7).

A nossa alimentação contribui de forma muito significativa para a manutenção do equilíbrio ácido base. Uma vez ingerida, a comida chega ao estômago onde este secreta ácidos (iões hidrogénio, para que as enzimas funcionem no máximo da eficácia). Posteriormente o pâncreas secreta iões alcalinos (bicarbonato) para neutralizar a acidez gástrica e proteger as paredes intestinais. Os sais alcalinos (principalmente de potássio, magnésio e cálcio) e o fósforo e alguns aminoácidos (elementos essenciais das proteínas) vão ser absorvidos e transportados para o fígado, onde irão ser metabolizados. Os primeiros contribuem para a alcalinidade enquanto o fósforo e os aminoácidos (principalmente os que contêm enxofre) contribuem para a acidez do organismo.

De forma geral, o conteúdo de uma dieta em proteínas, fósforo, potássio, magnésio e cálcio contribui para o PRAL (Potential Renal Acid Load -> “potencial de carga ácida renal”). Quanto maior o PRAL de uma dieta, maior ao risco de esta causar alterações metabólicas como resistência à insulina, diabetes, hipertensão, doença renal crónica, alterações ósseas, perda de massa muscular, entre outras, devido ao estado crónico de acidose metabólica que origina.

Através da análise do PRAL dos alimentos, pode-se verificar que todas as frutas e os hortícolas e a generalidade das águas minerais (incluindo a da torneira) têm um potencial alcalino, enquanto que os produtos de origem animal (carne e derivados, pescado, ovos e queijo e iogurte), as bebidas alcoólicas, o café e o chá, as leguminosas, os frutos gordos e as sementes, os cereais e derivados integrais (exceto a quinoa, a batata e a batata-doce!) e os produtos ultraprocessados têm um potencial ácido. O leite tem um PRAL neutro, tal como os açúcares e as gorduras. O problema das dietas ocidentais está no equilíbrio de ingestão entre estes grupos de alimentos.

Penso que ficou compreendido que qualquer alimento, sendo ele sólido ou líquido, vai passar por muitas fases de acidez/alcalinidade antes de ser absorvido para a corrente sanguínea e transportado para as células e, quando chega a estas, está já ajustado ao ambiente normal desses compartimentos corporais. Para finalizar o seu percurso, os seus “restos”, que são excretados pela urina e fezes, seguem mais algumas fases de adaptação até se enquadrarem nos normais ambientes desses produtos.

A ingestão recorrente de uma alimentação rica em alimentos que potencialmente geram mais elementos ácidos traz problemas de saúde a longo prazo. De uma forma geral, devemos manter uma dieta equilibrada (não APENAS, mas) TAMBÉM em termos de pH, ou seja, os produtos de origem animal bem equilibrados com os de origem vegetal, evitando os alimentos “artificiais” e pobres nutricionalmente. O consumo de água mineralizada, rica em bicarbonato e com um pH alcalino contribuem para o equilíbrio da acidez da alimentação, compensando os riscos deletérios associados à dieta ocidental.