Vamos falar sobre Obesidade?
Trata-se de um problema prioritário de saúde pública!

A obesidade é uma doença crónica e multifactorial – envolve factores genéticos, sócio económicos, além do estilo de vida: sedentarismo/ actividade física e hábitos alimentares.

– A prevalência de obesidade aumentou em todo o mundo nos últimos 50 anos;
– Em 2020, 650 milhões de pessoas viviam com obesidade;
– Em Portugal, de acordo com o último Inquérito Nacional de Alimentação e Actividade Física (2015-2016), cerca de 6 em cada 10 portugueses têm excesso de peso (pré-obesidade) ou são obesos. Estima-se que estes números tenham aumentado significativamente nos últimos anos e que continuem a aumentar. Este aumento é proporcional à idade e inversamente proporcional com o nível sócio económico (em indivíduos com nível de escolaridade inferior ao 2° ciclo do ensino básico há uma prevalência de 38,5%; já em indivíduos com ensino superior, a prevalência é de 13,2% – nos idosos a disparidade de valores é menor).

A obesidade não é apenas um problema estético, a gordura corporal excessiva compromete a saúde, aumenta o risco de complicações a longo prazo, reduzindo a esperança de vida.

A obesidade aumenta substancialmente o risco de:
– diabetes tipo 2
– hipertensão arterial
– doenças cardiovasculares
– demência
– osteoartrite
– apneia obstrutiva do sono
– vários tipos de cancro

É necessário envolver o máximo possível de pessoas, não considerar o excesso de gordura o “novo normal”: além dos profissionais de saúde, também educadores, decisores políticos – regras de marketing e taxas em produtos alimentares com muito pouco interesse…

Apostar em:
– educação alimentar
– estimular para a prática de actividade física
– cuidar da saúde mental
A alimentação não é o único determinante, mas é dos mais importantes e significativos, a actividade física complementa, assim como a saúde mental – pensando na prevenção.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias – deixo o link:

👀 https://www.jn.pt/7491715492/ana-bravo-alerta-para-a-necessidade-urgente-de-combater-a-obesidade/

Neste episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias , falamos sobre os DIFERENTES TIPOS DE SAL

O sal é cada vez menos utilizado na cozinha com Coração. Privilegiamos cada vez mais as ervas aromáticas, sobretudo frescas, para dar gosto aos cozinhados. Ainda assim, os diferentes tipos de sal presentes no mercado suscitam várias dúvidas. É deles que vamos falar.

– O sal refinado é o mais modificado, mais sujeito a tratamentos e transformações e o menos interessante.

– O sal marinho tem mais interesse, mas devemos escolher o integral, obtido de forma natural e mantendo por isso maior valor nutricional.

– A flor de sal obtém-se de outra forma, recolhendo os cristais formados na produção de sal marinho, à superfície da água, nas salinas. Assim, não se trata de um produto processado ou alterado, mantendo minerais.

– O sal dos Himalaias é sem dúvida o melhor. Obtido naturalmente, sem procedimentos químicos, é o que contém mais minerais e também, de todos, o que tem menor teor de sódio.

Mais do que saber qual é o melhor sal, importa reduzir o seu uso. Uma dica importante é usá-lo na fase final da confecção, idealmente já no prato, sobretudo a flor de sal e o sal dos Himalaias. Além disso, quanto menos água usarmos nos nossos cozinhados, mais manteremos o sabor dos alimentos – e reduziremos as perdas nutricionais – evitando aumentar a quantidade de sal para conseguir mais sabor.

👀 Aconselho-vos a ver o vídeo completo no canal – mais uma vez deixo o link:

https://www.jn.pt/831285120/os-diferentes-tipos-de-sal-e-o-melhor-para-usar-na-cozinha/