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receita vegetariana

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Olá olá, sorrisos lindos!

Já cá faltava uma receitinha da mãe Bravo – para quem não sabe, a mãe é a rainha dos “inhos”.

Vou descrever a receita deste empadão maravilhoso tal como a mãe com olhos docinhos a relatou:

Então, minha filha, o puré deste empadão pode preparar-se com água ou com uma bebida vegetal que não tenha sabor doce ou com leite. O meu leva água porque não bebo leite e parece-me que as bebidas vegetais dão sempre um sabor adocicado. Bom, cada um escolhe o que prefere… e no final junta-se noz moscada e um bocadinho (ahahaha – a mãe não sabe mentir, se ouvissem este “bocadinho”… até mudou o tom de voz) de margarina.
Pica-se bastante cebolinha e põe-se num tacho com azeite (até admira não dizer “azeitinho”, para parecer que a quantidade é menor) e 2 folhas de louro. Quando a cebola está transparente junta-se tomate em pedaços. Tampa-se o tacho e quando o tomate está um pouco cozinhado junta-se soja granulada (que antes tem que estar de molho, pelo menos 2 horas e então tem que se espremer muito bem). Mantém-se tudo em lume brando. Vai-se mexendo e salpica-se com água se for necessário. Vamos juntando os temperos de que gostamos e obtemos um molhinho. Desligamos o lume. E depois já se está a ver: entra uma camada de puré, uma do preparado e novamente outra de puré. Vai ao forno. E está pronto a servir!

O que acham, a receita da mãe Bravo está aprovada?

 

-Mãezinha, podes dar-nos a receita do almoço bom que fizeste hoje? – Dou, pois. Escreve lá: bastante cebola e alho picadinhos, 3 folhas de louro, azeite. (Começa pelos ingredientes mas raramente diz quantidades…) – Que quantidade, mãezinha? – Óh Ana, eu não sei, sabes que faço a olho mas se te referes ao azeite já sabes que eu não uso cá as tuas doses mini mini. (Adoro este ar de menina reivindicativa!) e continua: Vai ao lume até a cebola ficar transparente e então junta-se tomate maduro partido aos bocadinhos muito pequeninos (inhos com mais inhos, mesmo à mãe Bravo!) e vai falando: Mas mesmo tomate, não é aquele já preparado. Ah! E uma pitadinha de açúcar para quebrar a acidez do tomate. Ai, não olhes para mim assim, eu disse uma pitadinha, não disse uma colher. Queres a receita ou não queres, Ana Luísa? (Eh, lá. Para tudo. Já estamos noutro patamar. “Ana Luísa” impõe respeito, mesmo com aquele olhar verde terno.) e segue: Tampa-se, para ir cozinhando com amor, devagarinho. Noutro recipiente coloca-se água a aquecer. Numa taça junta-se a farinha de pau com água fria, para desfazer, assim fica sem grumos. O segredo é bater bem nesta parte. Junta-se esta mistura ao tacho anterior. Vais mexendo e se achares que é necessário podes juntar mais água, da tal que se aquece à parte. Há pessoas que gostam de uma textura mais consistente, outras mais líquida… por isso juntam essa água conforme o seu gosto. Quando começar a fazer uma espécie de bolhas quer dizer que está cozinhada. Pode-se juntar a fonte proteica que se quiser – eu juntei tofu em pedaços logo no início, com a cebola e o tomate. No final aromatiza-se com umas folhinhas de hortelã e está pronto a servir e a saborear. Escreve aí: não se mistura a água de uma vez, deve-se ir mexendo e ir juntando à medida que for necessário, aos pouquinhos. Com paciência e amor. E depois vem a partilha – numa mesa bonita e sem telefones pelo meio, não é? (Pensei que vinha a “Ana Luísa ” outra vez, mas sorri-lhe com os olhos e derreteu-se num sorriso bom, mas bom!)

Ah, ternura boa esta que é ter um colinho de mãe.

Gostaram? Vão preparar para vocês? Para os vossos filhos, maridos, mulheres, pais… contem, para quem?

 

Ora já cá faltava uma receita da mãe Bravo! Desta vez protagonizou um episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias .

O que é? É um dos meus pratos preferidos, ou não tivesse leguminosas – vocês também gostam muito de feijão?

Chili, vegetariano, claro!

Deixo a receita, ora sim senhora.
E já agora deixo o link para o vídeo completo, que está no Canal.

Aqui fica, meus amores. A mãe Bravo está a obrigar-me a escrever que tem que apurar para ficar saboroso. (É muito convincente, esta mãe: “vá, escreve lá e amanhã faço-te um arrozinho malandro daqueles de que gostas tanto”. Como resistir?)

Ingredientes (2 pessoas):
– 1 colher sopa de azeite
– 1 cebola
– 1 dente de alho
– 1 folha de louro
– 1/2 tomate
– q.b. pimentos
– q.b. piri-piri (opcional)
– 200g feijão vermelho (cozido)
– 1 cenoura em rodelas

Coloquei num tacho o azeite, a cebola picada, o piri-piri e o louro.
Levei ao lume e assim que a cebola ficou translúcida, adicionei o alho picado, o tomate e a cenoura cortados.
Deixei cozinhar alguns minutos, em lume brando (junte água quente aos poucos sempre que necessário).
De seguida, juntei o feijão e, pouco antes de desligar, os pimentos cortados em tiras.

O que acham? Eu delicio-me com chilli!

👀 https://www.jn.pt/artes/especial/videos/ana-bravo-prepara-um-dos-seus-pratos-favoritos-inspirada-na-receita-da-mae-14683813.html

Ora bem… 

A Kiki insistiu em chamar “pão” a mais uma receita. Como o cheirinho inundou a Cozinha com Coração e a vontade de provar era mais que muita, concordei. 

Ele é pão arco-íris (o que publiquei antes, com legumes), ele é pão de banana e chocolate… toda uma padaria encantada em que celebramos os sabores bons e a alegria que dá prepará-los e saboreá-los. As duas. Eu e a minha Kiki. Tal como há uns 30 anos, quando levávamos pão com manteiga para o lanche e o deixávamos ao sol para ter uma torrada artenal. 

Pronto, vou deixar por um pouco as memórias e escrever a receita:

Ingredientes (1 pessoa):
– 1 banana madura (tipo da Madeira)
– 2 colheres de sopa de ricota
– 1 colher de sopa (rasa) manteiga de amendoim
– 1 colher de sopa de polvilho doce
– 2 colheres de sopa de farinha de aveia
– 1 colher de sopa de pepitas de chocolate +70% cacau

Programei o forno a 180 graus.
Esmaguei a banana utilizando um garfo, envolvi a manteiga de amendoim, o polvilho, a farinha e o ricota.
Dispus metade da massa num ramequim untado, polvilhei com as pepitas de chocolate e coloquei por cima a restante massa.
Levei ao forno cerca de 30 minutos (ou até estar dourado e o palito sair limpo).
Servi morno.

Agora, a verdade: quem fez tudo isto foi a minha Kiki. Eu cantei, dancei e comi. Também é importante, não acham?

Aqui fica mais uma receita vegan das boas, com o toque da mãe Bravo!

Cebola e alho picados entram num tacho com azeite e louro. Assim que a cebola fica translúcida juntamos pedaços de tomate e pouco depois a couve cortada, as cenouras em rodelas, curgete… Os legumes que tiverem. Deixa-se cozinhar, para tal, sem pre que necessário, vamos acrescentando pequeninas quantidades de água já quente. Quando os legumes estão quase cozidos juntamos o feijão e deixamos apurar, em lume brando. É então que entra a malagueta e corrigimos os temperos.

Desta vez trago-vos uma sugestão vegetariana/ vegan: uma nova versão da famosa “roupa velha” ou “farrapo velho”.

O aspecto chama a atenção até dos mais pequenos, é saudável e o sabor convence à primeira!

Podem encontrar todos os ingredientes em: https://primetag.com/r/DXdqWOWp4/3808199/

O segredo? Ir para a cozinha com amor e usar os melhores ingredientes Bio & Natural .

Fiquei orgulhosa com o resultado… O que acham?

Ingredientes (4 pessoas)

250g tofu

2 colheres de sopa de azeite

1 colher de sopa de vinagre de cidra

1 colher de chá de curcuma

2 dentes de alho

2 folhas de louro

2 cenouras (cortadas em rodelas)

1 repolho (ou outra couve a gosto)

2 colheres de sopa de farinha espelta

2 batatas (médias, cortadas em cubos)

1/2 chávena broa de milho ralada

1/4 chávena azeitonas pretas picadas

Cozi a couve, as cenouras e as batatas. Escorri bem e reservei.

Coloquei metade do azeite num tacho com o alho laminado, o louro, a curcuma e o tofu (que desfiz com os dedos). Depois de cozinhar alguns minutos, envolvi a cenoura, a couve e as batatas. Cozinhou mais alguns minutos, juntei o vinagre e a farinha.

Tirei o louro. Aqueci o forno a 190 graus.

Dispus a mistura de tofu numa assadeira, polvilhei com a broa e as azeitonas pretas. Coloquei o restante azeite por cima e levei ao forno cerca de 20 minutos (ou até ficar dourado).