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Reaquecer os alimentos que já foram confeccionados altera-os?

Na verdade as maiores perdas e alterações acontecem na confecção propriamente dita. Ou seja a perda vitaminica, mineral e de antioxidantes acontece antes.
Também é durante a confecção de alguns alimentos que se podem formar químicos nefastos para a saúde. Por exemplo a formação de acrilamida no caso de produtos amiláceos confeccionados a altas temperaturas (+ de 120°C), que pode aumentar potencialmente o risco de desenvolver cancro.

No reaquecimento, nomeadamente altas temperaturas, a gordura pode saturar mais, o que é prejudicial e também se podem perder mais sucos, com eventual perda maior de algumas vitaminas e minerais.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias – tem mais de 300 episódios com muitas sugestões e conteúdos de alimentação e nutrição.

👀 https://www.jn.pt/5684059651/os-cuidados-a-ter-na-hora-de-reaquecer-comida/

Jornalista: Sara Gerivaz
Repórter de imagem: Carlos Oliveira

Para facilitar a vida aos pais, o Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias, explica como preparar marmitas para as crianças, apenas com refeições frias.

Tire notas para organizar o regresso às aulas na cozinha.

1 – Massa com atum e legumes
atum ao natural
massa colorida
mistura de legumes (usamos curgete, tomate e espinafres – ou outros que a criança goste)
1 colher de sobremesa de azeite

Cozi a massa de acordo com as indicações da embalagem.
Num wok aqueci o azeite juntamente com os legumes e deixei cozinhar até ficarem a gosto (pode adicionar água quente aos poucos de for necessário; se a criança apreciar adicione cebola/alho/ervas aromáticas…)
Escorri bem o atum.
Depois de arrefecer, coloquei na marmita.
Nota: se a criança rejeitar os legumes, pode transformá-los em puré e colocá-los num recipiente de ir ao forno por cima da massa com o atum, polvilhar com queijo ralado e levar ao forno até o queijo derreter. Depois, deixa-se arrefecer e come-se frio.

2- Arroz com feijão e legumes
arroz
feijão frade cozido
legumes salteados a gosto (usei feijão, verde, cenoura e chuchu – ou outros que a criança goste)
1 colher de sobremesa de azeite

Cozi o arroz num tacho com o dobro de caldo de legumes e salsa picada.
Num tacho cozinhei os legumes com o azeite até ficarem a gosto (pode adicionar água quente aos poucos, se for necessário; se a criança gostar junte alho, cebola e/ou ervas aromáticas).
Escorri o feijão (ou pode cozê-lo em casa, depois de demolhar, se preferir comprar seco).
Nota: em alternativa, pode preparar almôndegas ou hambúrgueres utilizando o feijão e os legumes processados e servi-los frios, com o arroz.

Obs: as quantidades a usar vão depender da idade da criança, por isso não colocamos. Usar a imaginação é fundamental, de forma a tornar as marmitas mais bonitas.

Pode ver o vídeo completo aqui: Refeições frias para as marmitas das crianças (jn.pt)

Desta vez, na Cozinha do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias, preparámos um pudim.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal – Como preparar um pudim proteico com três ingredientes (jn.pt)

 

Pudim proteico

1 clara de ovo (opcional)

250g cottage

1 folha de gelatina neutra

q.b. stevia (opcional)

150ml puré de fruta da época (usámos ameixas amarelas)

 

Demolhámos a gelatina durante 5 minutos e então levámos a mesma ao lume, com 4 colheres de sopa de água, até derreter. Logo a seguir envolvemos a gelatina com os restantes ingredientes.

Para uma versão mais proteica basta juntar a clara de ovo à mistura.

Nota: para uma versão vegan podem usar bebida vegetal, agar-agar, proteína vegetal e fruta.

SIBO – síndrome de sobrecrescimento bacteriano

– O que é?
Tal como acontece com o intestino grosso (cólon), o intestino delgado também contém bactérias ao longo de todo o seu percurso. O duodeno contém cerca de 10^3 bacterias, o jejuno entre 10^4 e 10^5 e o íleo entre 10^7 a 10^8. Quando estes números aumentam cerca de 100x, diz-se que há um sobrecrescimento das bactérias do intestino delgado.

– Como é que estes números são mantidos?
Através das secreções ácidas do estômago, alcalinas do pâncreas e do intestino e através dos ácidos biliares. Ainda, os movimentos anterógrados de peristaltismo do intestino mantêm as bactérias do intestino grosso (10^12) no seu lugar e impedem que estas “caminhem” intestino delgado acima, alterando a sua quantidade e variedade. Ao contrário do cólon, as bactérias do intestino delgado não são de grande variedade devido ao curto período de tempo que passam no mesmo sítio, pelos motivos apresentados acima (peristaltismo e secreções) e devido ao ambiente rico em nutrientes e com algum teor de oxigénio.

– O que faz então existir este sobrecrescimento das bactérias do intestino delgado?
A dismotilidade intestinal (ou seja, a alteração da capacidade de manter as contracções rítmicas do intestino a um ritmo que impeça que as mesmas fiquem muito tempo no mesmo sítio): pode ser causada por diabetes, esclerose sistémica, medicação (como opióides e anticolinergicos), doença de Parkinson e enteropatia por radiação; ainda por alteração das secreções gástricas (por exemplo em casos de uso prolongado de medicamentos para o estômago) e intestinais (em quantidade e qualidade): ambas as condições são também típicas dos idosos. Alterações anatómicas causadas por cirurgias ao estômago/ intestino (incluindo gastrectomia, colecistectomia e apendicectomia) interferem com o efeito das secreções sobre as bactérias tipicamente presentes principalmente no duodeno e jejuno proximal, ou provocadas por estenoses, diverticulites e fístulas (p.e. doença de Crohn) também alteram o normal funcionamento do intestino bem como o metabolismo das bactérias presentes em cada porção do intestino.

– Quais são os sintomas a destacar?
Sintomas inespecíficos como perda de peso, diarreia, flatulência, eructação, distensão abdominal e dor. Os sintomas podem ser sugestivos de outras condições intestinais como doença celíaca, síndrome de intestino irritável, alguma intolerância alimentar, etc.

– Como se diagnostica?
O diagnóstico, apesar de não haver ainda uma grande consenso e uma guideline específica, pode ser feito através de testes de hidrogénio expirado (aumentado quando há fermentação exagerada dos nutrientes ao nivel do intestino delgado) ou aspiração (por endoscopia) do conteúdo intestinal (para medição em culturas bacterianas do número e tipo de bactérias que se desenvolvem)

– Há tratamento?
O primeiro passo é eliminar todo o qualquer açúcar de adição da dieta (através quer de bebidas como de comidas), bem como bebidas alcoólicas. Em segundo ponto, uma dieta restrita em fodmaps parece permitir reduzir a fermentação bacteriana e os sintomas associados. Por fim, o uso de antibióticos específicos permite reduzir a população bacteriana que está “a mais” no intestino. O uso de probióticos parece não ter nenhum impacto significativo nesta síndrome. Obviamente que um estilo de vida mais saudável que inclui a adesão a uma dieta mediterrânea e a prática de atividade física está também na base da melhoria da qualidade de vida destas pessoas.

— Notas finais: é ainda difícil proceder a um diagnóstico conclusivo. Faltam muitos estudos que permitam também definir um tratamento com eficácia significativa, que não envolva o uso de antibióticos.

 

O Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias escolheu este tema e pode assistir ao vídeo completo aqui:  Como prevenir e tratar o inchaço abdominal provocado pelo SIBO (jn.pt)

Podem usar-se em massas, assados/grelhados…

1- Pesto

O original leva pinhões, manjericão, alho, bastante azeite e queijo parmesão ralado.

A nossa versão:

– 20g manjericão
– 80g queijo feta
– 1/2 limão (sumo)
– q.b. água
– 1/2 dente de alho (opcional)

– Processar tudo, excepto a água, que se adiciona aos poucos até obter a textura desejada.
Pode guardar-se no frigorífico, num frasco de vidro, até 2 dias.

2- Aioli

O original é preparado com ovos, azeite, alhos e temperos a gosto. É uma maionese, na verdade, mas que leva alho em vez da tradicional mostarda…
A nossa versão também leva alho mas tem menos calorias…

A nossa versão:

– 1 iogurte natural magro (ou de soja)
– 2 ou 3 dentes de alho assados
– q.b. raspa de limão (opcional)

Programar o forno a 190 graus, envolver o alho em papel vegetal e levar ao forno cerca de 45 minutos ou até estarem cozinhados.
Batem-se os alhos com o iogurte.

3- Pica de gallo

De origem mexicana, combina vários legumes com sumo de lima e azeite.

A nossa versão:
– 1 tomate picado
– 1/2 cebola (pequena, ou 1 chalota)
– 1/2 dente de alho (opcional)
– 80g coentros
– 2 colheres de sopa de azeite
– 1/2 lima
– 1 colher de sopa de pimento picado

Cortar bem pequeninos todos os legumes, de forma a ficarem com tamanho semelhante. Então regar com sumo de lima (e as suas raspas, se desejar um sabor ainda mais intenso). Envolver o azeite e está pronto.

Podem ver o vídeo completo no canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias – Molhos saudáveis para saladas ou grelhados (jn.pt)

Olá!

Este bolo é um pouco mais trabalhoso mas, é ideal para os dias quentes.  E, com as suas 3 camadas, também enfeita uma mesa.

A equipa do Canal nutrição com coração do Jornal de Notícias, sugere que o preparem com qualquer fruta da época.

Vejam o vídeo aqui: Bolo com três camadas para se aventurar na cozinha (jn.pt)

Bolo de fruta (8 porções)

2 chávenas de farinha de aveia
3/4 chávena açúcar mascavado (ou stevia a gosto)
1+1/4 chávena sumo de laranja
raspas de 1 laranja
1/3 chávena azeite
2 colheres chá fermento
Programei o forno a 180 graus.
Misturei bem todos os ingredientes, tendo apenas o cuidado de envolver o fermento no fim.
Levei a massa ao forno numa forma forrada com papel vegetal, cerca de 25 minutos, ou até estar cozida (basta fazer o teste do palito).
Deixei arrefecer e cortei a massa ao meio ficando com dois círculos.
Recheio e cobertura
250g queijo mascarpone (bem frio)
100g fruta da época madura – usei pêssegos
Transformei 3/4 da fruta em puré que envolvi com o queijo. Reservei um pouco menos da metade deste preparado.
A restante, cortei em pedaços e envolvi na parte maior da mistura de queijo e puré de fruta.
Na mesma forma onde cozi o bolo dispus uma camada de bolo, a parte de puré com os pedaços de fruta, o outro círculo do bolo e, por fim, a parte da mistura de queijo e puré que restou.
Levei ao frio pelo menos 2 horas antes de servir enfeitado com fruta.