Já sentiam falta de uma receitinha cheia de “inhos” doces como só a mãe Bravo sabe fazer e descrever… adivinhei?
Então, aqui vai.
Como sempre, deixo-a escrita exactamente como a mãe-ternura descreveu:
Alho e cebola picadinhos.
Quando a cebola está translúcida junta-se tomate cherry.
– Que quantidade, mãezinha?
– A olho, depende para quantas pessoas cozinhas.
Depois tampei até o tomate “murchar”.
– “Murchar”, o que queres dizer com isso?
– Então, começa a largar a água e a querer desfazer-se, sabes?
“Deixa-me continuar”, diz a loirinha de olhos que sorriem. E continua:
– Acrescentei o resto dos legumes: cenoura, pimentos de 2 cores e espinafres.
– Mãezinha, os legumes entram todos ao mesmo tempo?
– Entram, pois.
E prossegue:
Quando os legumes estavam meios cozidos acrescentei o arroz e dei uma mexedela para misturar tudo. Ah! Não podemos esquecer o louro e – olhou para mim com ar de menina – pouquinho sal. [Disse aquele “pouquinho” mais baixinho, sabem? Só me apeteceu enchê-la de beijos. E enchi!]
Compenetrada na sua tarefa, continuou:
– Então entra água quente, neste caso usei arroz carolino e pelo menos 3 chávenas de água por cada de arroz, precisa.
Aninha, está quase, é só deixar cozer muito lentamente e quando está pronto regar com um bocadinho de azeite cru. [É tão linda: disse “regar” e parou, olhou para mim com o mesmo olhar de antes e depois dessa pausa disse mais baixinho “com um bocadinho de azeite”.]
O grão-de-bico cozido entra mesmo no final.
Que ternura tão boa, esta minha mãe e que delícia o seu arroz vegan colorido e banhado em amor puro!
O que acham, convencemos a mãe Bravo a deixar mais receitas aqui?