Author

Ana Bravo

Browsing

— Batata convencional VS Batata doce —

A batata doce tem mais hidratos de carbono e é um pouco mais calórica, tendo, por 100g:

– 28,3g de hidratos de carbono, enquanto a batata convencional tem 19,2g;

– 119kcal enquanto a batata convencional tem 89Kcal – o índice glicémico é cerca de metade do da batata regular, devido à presença de uma maior quantidade de fibra.

A batata doce tem percursores de vitamina A, que a batata convencional não tem e tem mais vitamina C.

Por outro lado, a batata regular tem um maior teor de vitaminas do complexo B.

Ambas têm um teor muito semelhante de minerais, podendo destacar a maior quantidade de cálcio na batata doce e a de potássio na batata convencional.

Ambas são boas opções.

O ideal, como sempre é variar!

Vejam o vídeo completo no Canal – deixo o link:

https://www.jn.pt/…/a-batata-doce-e-mais-saudavel-do…/

Estamos na época das uvas e por isso preparámos, na Cozinha com Coração do Jornal De Noticias , uma tarde deliciosamente saudável!

—— Tarte de Uvas ——

Precisamos de:
– 200g uvas
– q.b. canela
– 100ml leite ou bebida vegetal
– 20g farinha de milho fina
– 1 colher de sopa de amido de milho
– q.b. stevia
– 2 ovos
– q.b. amêndoa

E mãos à obra!

– Programei o forno a 180 graus;
– Lavei as uvas e dispu-las numa tarteira, cobrindo o fundo do recipiente numa só camada;
– Misturei o leite com os ovos, a farinha, o amido de milho, stevia e canela em pó a gosto e mexi bem;
– Deitei o preparado sobre as uvas, polvilhei a superfície com amêndoas e levei ao forno durante cerca de 30 minutos.

E que tal, aprovado?

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal!

👀 https://www.jn.pt/1002123251/tarte-de-uva-para-aproveitar-a-fruta-da-epoca/

Feliz S. Martinho!

Deixo-vos a receita de um bolo que não leva farinha de cereal ou de outra fonte de hidratos de carbono, parece-vos bem?

Bolo de castanhas

Ingredientes:
– 250g puré de castanha
– 2 colheres de sopa de azeite
– 1 colher de sopa de stevia(ou a gosto)
– 3 ovos
– q.b. “farinha” de amêndoa

E mãos à obra!
– Programei o forno a 180 graus;
– Separei as gemas das claras e bati as claras em castelo;
– Noutra taça misturei as gemas com stevia a gosto;
– Adicionei o azeite, o puré de castanhas  e envolvi as claras;
– Transferi o preparado para uma forma untada com creme vegetal e “farinha” de amêndoa;
– Polvilhei com um pouco mais de “farinha” de amêndoa e levei ao forno onde cozeu durante cerca de 40 minutos (ou até estar dourado e o palito sair limpo).

E já cá faltava uma receita.
Tenho a certeza que vão adorar!

É uma lasanha lacto-vegetariana e low carb – consegui chamar a vossa atenção?

———— Lasanha low carb ————

Precisam de:
– 2 curgetes
– 1 requeijão (ou ricota)
– 80g de espinafres
– 2 colheres de sopa de azeite
– 200 gramas de cogumelos
– 2 dentes de alho
– 1 cebola
– 2 fatias queijo magro ralado
– q.b. orégãos

E é muito simples!
– Programei o forno a 180 graus;
– Cortei as curgetes longitudinalmente, em fatias finas, grelhei-as ligeiramente de ambos os lados (a temperatura baixa) e reservei;
– Salteei os cogumelos picados num wok, com o azeite, o alho e a cebola também picados – temperei com orégãos;
– Numa taça misturei o requeijão com os espinafres picados;
– “Forrei” o fundo de um pirex com fatias de curgete. Por cima coloquei uma camada de cogumelos, seguida de uma camada de curgete e outra de ricota e, por fim, uma camada de curgete, que polvilhei com o queijo ralado;
– Levei ao forno cerca de 30 minutos, ou até o queijo derreter e dourar.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias – deixo o link:
https://www.jn.pt/5222327545/lasanha-vegetariana-baixa-em-hidratos-de-carbono-e-calorias/

Desejo-vos felizes cozinhados, com momentos de amor na cozinha e na degustação de cada garfada!

Os órgãos envolvidos na manutenção do equilíbrio ácido-base do nosso organismo são os rins e os pulmões, bem como um complexo sistema de substâncias “tampão”. A interação e o funcionamento apropriado destes elementos fazem com que o pH (potencial de Hidrogénio) do sangue se mantenha dentro de valores normais, ou seja, entre 7,35 e 7,45. A principal função dos pulmões é excretar o dióxido de carbono, enquanto os rins reabsorvem e produzem o bicarbonato, para além de excretar os ácidos na urina. Se houver uma grande concentração de hidrogénio, o pH é baixo, ou seja, é ácido (pH<7). Caso contrário, o pH é alto e a solução é chamada de alcalina (pH>7).

A nossa alimentação contribui de forma muito significativa para a manutenção do equilíbrio ácido base. Uma vez ingerida, a comida chega ao estômago onde este secreta ácidos (iões hidrogénio, para que as enzimas funcionem no máximo da eficácia). Posteriormente o pâncreas secreta iões alcalinos (bicarbonato) para neutralizar a acidez gástrica e proteger as paredes intestinais. Os sais alcalinos (principalmente de potássio, magnésio e cálcio) e o fósforo e alguns aminoácidos (elementos essenciais das proteínas) vão ser absorvidos e transportados para o fígado, onde irão ser metabolizados. Os primeiros contribuem para a alcalinidade enquanto o fósforo e os aminoácidos (principalmente os que contêm enxofre) contribuem para a acidez do organismo.

De forma geral, o conteúdo de uma dieta em proteínas, fósforo, potássio, magnésio e cálcio contribui para o PRAL (Potential Renal Acid Load -> “potencial de carga ácida renal”). Quanto maior o PRAL de uma dieta, maior ao risco de esta causar alterações metabólicas como resistência à insulina, diabetes, hipertensão, doença renal crónica, alterações ósseas, perda de massa muscular, entre outras, devido ao estado crónico de acidose metabólica que origina.

Através da análise do PRAL dos alimentos, pode-se verificar que todas as frutas e os hortícolas e a generalidade das águas minerais (incluindo a da torneira) têm um potencial alcalino, enquanto que os produtos de origem animal (carne e derivados, pescado, ovos e queijo e iogurte), as bebidas alcoólicas, o café e o chá, as leguminosas, os frutos gordos e as sementes, os cereais e derivados integrais (exceto a quinoa, a batata e a batata-doce!) e os produtos ultraprocessados têm um potencial ácido. O leite tem um PRAL neutro, tal como os açúcares e as gorduras. O problema das dietas ocidentais está no equilíbrio de ingestão entre estes grupos de alimentos.

Penso que ficou compreendido que qualquer alimento, sendo ele sólido ou líquido, vai passar por muitas fases de acidez/alcalinidade antes de ser absorvido para a corrente sanguínea e transportado para as células e, quando chega a estas, está já ajustado ao ambiente normal desses compartimentos corporais. Para finalizar o seu percurso, os seus “restos”, que são excretados pela urina e fezes, seguem mais algumas fases de adaptação até se enquadrarem nos normais ambientes desses produtos.

A ingestão recorrente de uma alimentação rica em alimentos que potencialmente geram mais elementos ácidos traz problemas de saúde a longo prazo. De uma forma geral, devemos manter uma dieta equilibrada (não APENAS, mas) TAMBÉM em termos de pH, ou seja, os produtos de origem animal bem equilibrados com os de origem vegetal, evitando os alimentos “artificiais” e pobres nutricionalmente. O consumo de água mineralizada, rica em bicarbonato e com um pH alcalino contribuem para o equilíbrio da acidez da alimentação, compensando os riscos deletérios associados à dieta ocidental.

É época de abóboras e, por isso, proponho uma receita com este alimento tão típico desta estação.

Para vocês e só para vocês, doces sorrisos-luz, aqui fica tudo o que precisam para preparar uma belíssima Tarte de Abóbora e Aveia.

As quantidades que vos deixo dão para 8 pedaços ou para mais -partilhar é tãaaaaaao bom!

 

Então vamos aos ingredientes:

120g puré de abóbora
90g flocos de aveia
180ml bebida vegetal
1 colher de sopa de sementes de chia
1 colher de sopa (rasa) de manteiga de amendoim
2 colheres de sobremesa de xarope de agave (ou mel)
1 colher de café de gengibre em pó
1 colher de café de noz moscada
1 colher de café de canela em pó
120g ricota (ou mascarpone) ou versão vegetal
q.b. oleaginosos para decorar
E agora, a receita, pois está claro:
Programei o forno a 190 graus.
Numa taça misturei os flocos de aveia com as sementes de chia, as especiarias, o puré de abóbora, a manteiga de amendoim, uma colher de sobremesa de xarope de agave e a bebida vegetal.
Transferi este preparado para uma forma untada e levei ao forno cerca de 35 minutos (ou até estar cozinhado).
Depois de arrefecer barrei com ricota no qual envolvi uma colher de sobremesa de xarope de agave (que é opcional) e decorei com amêndoas e avelãs.