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Ana Bravo

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É época de abóboras e, por isso, proponho uma receita com este alimento tão típico desta estação.

Para vocês e só para vocês, doces sorrisos-luz, aqui fica tudo o que precisam para preparar uma belíssima Tarte de Abóbora e Aveia.

As quantidades que vos deixo dão para 8 pedaços ou para mais -partilhar é tãaaaaaao bom!

 

Então vamos aos ingredientes:

120g puré de abóbora
90g flocos de aveia
180ml bebida vegetal
1 colher de sopa de sementes de chia
1 colher de sopa (rasa) de manteiga de amendoim
2 colheres de sobremesa de xarope de agave (ou mel)
1 colher de café de gengibre em pó
1 colher de café de noz moscada
1 colher de café de canela em pó
120g ricota (ou mascarpone) ou versão vegetal
q.b. oleaginosos para decorar
E agora, a receita, pois está claro:
Programei o forno a 190 graus.
Numa taça misturei os flocos de aveia com as sementes de chia, as especiarias, o puré de abóbora, a manteiga de amendoim, uma colher de sobremesa de xarope de agave e a bebida vegetal.
Transferi este preparado para uma forma untada e levei ao forno cerca de 35 minutos (ou até estar cozinhado).
Depois de arrefecer barrei com ricota no qual envolvi uma colher de sobremesa de xarope de agave (que é opcional) e decorei com amêndoas e avelãs.

Todos os anos (e já contamos 8), na época do Halloween, o Canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias prepara uma receita especial para os mais novos.
Este ano a nossa sugestão são dedos de bruxa assustadores, saudáveis e divertidos.

 

—— Dedos de bruxa ——

– 1 colher de sopa de manteiga de amendoim
– 1 ovo
– 150g farinha
– q.b. stevia
– q.b. raspas de limão
– q.b.  banana desidratada
– q.b. geleia de morango

Programei o forno a 180 graus.
Amassei a farinha com o ovo, raspas de limão, manteiga de amendoim e stevia a gosto. (Sugiro que ajuste a consitência da massa, se for preciso, juntando um pouco de água morna ou de farinha. A massa deve ficar moldável e não colar nas mãos.)
Moldei pedaços de massa em forma de dedo, coloquei banana desidratada a fazer de unha e, com uma faca fiz algumas “rugas nos dedos”, para parecer mais real. Dispus num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Levei ao forno cerca de 20 minutos ou até estarem cozidos.
Depois de arrefecerem coloquei um pouco de geleia de morango na extremidade oposta à unha.

Sugiro que vejam o vídeo completo no canal – sabem como lá chegar e deixo mais uma vez o link:

https://www.jn.pt/2416462455/dedos-de-bruxa-assustadores-para-cozinhar-no-halloween/

Estes queijos não sofrem cura/maturação.

O queijo fresco resulta da coagulação da proteína do leite e dessoramento (do leite) através da fermentação lática.

O requeijão é um subproduto do fabrico do queijo, através da massa formada a partir do soro de leite, que é aquecido novamente (pasteurizado, levando a que as proteínas coagulem e solidifiquem).

O queijo fresco tem uma textura macia e sabor suave enquanto o requeijão tem um sabor mais forte e uma textura mais cremosa, mas igualmente refrescante.

Ambos são ricos em proteínas, cálcio, fósforo e vitaminas A, D e do complexo B.

O queijo fresco tem mais proteína do que o requeijão: termo a mesma quantidade de proteína (8g) em 50g de queijo fresco ou no dobro de requeijão (100g).

Há uma diversidade de queijos frescos e requeijões, sendo que, no geral, o teor de gordura em ambos ronda os 10-20%, tal como o teor de proteína.

Estejam atentos ao rótulo e escolham a opção que mais vos agrada, pois ambos são óptimas opções nutricionais!

Assim, a resposta não é “ou”, é “e”. Variar é a palavra de ordem.

Aconselho-vos a verem o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias . Deixo o link:

https://www.jn.pt/2683723728/semelhancas-e-diferencas-entre-queijo-fresco-e-requeijao/

Desta vez a comparação é entre alimentos que pertencem ao mesmo grupo da Roda dos Alimentos: o das leguminosas.

Importa lembrar que há vários tipos de feijão (branco, encarnado, preto, manteiga, catarino, frade, etc.) e que, apesar de muito semelhantes entre si, nesta análise se considerou apenas o branco e o vermelho (pois são os mais semelhantes).

Na sua versão cozida e demolhada, 100g destes alimentos fornecem cerca de:
– 105kcal (feijões)
– 115kcal (lentilhas)

As lentilhas fornecem um teor relativamente superior de proteína (9g/100g vs. 6,5g/100g) e hidratos de carbono (sob a forma de amido: 15g/100g vs. 13g/100g; menor sob a forma de açúcares: 0,4g/100g vs. 0,7g/100g), mas menor de fibra (4,5g/100g vs. 6,5g/100g).

Ambos fornecem um teor negligenciável de lípidos totais, mas um importante teor de lípidos polinsaturados (maioritariamente ómega-6).

Quanto ao teor vitamínico e mineral, os feijões são superiores no que diz respeito a vitamina E, ácido fólico, sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio, enquanto as lentilhas apresentam teores superiores de vitamina A, vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6), selénio e zinco. Nenhum destes alimentos fornece vitamina D, B12 ou C.

Em conclusão, são ambos alimentos de baixo teor lipídico, com hidratos de carbono maioritariamente complexos e um importante teor de fibra. É de notar o teor de proteínas que aportam, completando a alimentação variada e equilibrada.

Importante é mesmo variar os alimentos dentro de cada grupo da Roda dos Alimentos, de forma a obter todos os nutrientes de que necessitamos. Como vemos neste exemplo, no mesmo grupo, uns alimentos são mais ricos em determinadas vitaminas e minerais e outros alimentos contêm maior quantidade de outros nutrientes.

Assim, não faz sentido comparar “ao milímetro”, muito menos olhar apenas às calorias dos alimentos; mais uma vez repito: no variar está o segredo do equilíbrio!

Partilho convosco  entrevista que dei à Revista Sábado, a propósito da minha escolha de um dia alimentar vegan, que não chegou a sair:

 

1. Porque escolheu receitas vegetarianas?
Porque a minha mãe é vegan e costumamos fazer as refeições em conjunto. Privilegio o convívio com quem amo, faço das refeições momentos de terapia e não abdico da comidinha caseira – se tiver um toque de mãe, tanto melhor. Adoro os nossos pratos vegetarianos preparados com as receitas tradicionais da nossa cultura!

2. É mais saudável e mais barato fazer receitas vegetarianas?
A forma como escolhemos alimentar-nos é uma importante característica da cultura humana. Assim, cada pessoa deve sentir e escolher o que lhe faz mais sentido, desde que tal escolha garanta o equilíbrio nutricional de que todos necessitamos.
As opções vegetarianas podem ser benéficas em casos específicos.

Sim, se soubermos fazer bem as escolhas e não formos para os ultraprocessados, ser vegetariano pode ser mais barato.

3. Quantas vezes por semana se deve comer refeições sem proteína animal? Porquê?
Que eu saiba, não há nenhuma recomendação nesse sentido. (Podemos simplesmente não comer proteína animal.)

4. Quais são os benefícios da proteína vegetal?
Não se trata dos benefícios da proteína vegetal especificamente, mas sim dos alimentos vegetais como um todo, com uma riqueza e sinergia de nutrientes muito interessante.
Para tirar o máximo partido nutricional destes alimentos há que saber prepará-los e confeccioná-los.

5. Pela sua experiência, os portugueses estão mais recetivos a receitas vegetarianas ou ainda estão convictos que uma refeição saciante tem de ter carne ou peixe?
Acredito que no geral sim, mas depende de vários fatores: região do país, estrato sócio-económico, escolaridade, etc.

Reaquecer os alimentos que já foram confeccionados altera-os?

Na verdade as maiores perdas e alterações acontecem na confecção propriamente dita. Ou seja a perda vitaminica, mineral e de antioxidantes acontece antes.
Também é durante a confecção de alguns alimentos que se podem formar químicos nefastos para a saúde. Por exemplo a formação de acrilamida no caso de produtos amiláceos confeccionados a altas temperaturas (+ de 120°C), que pode aumentar potencialmente o risco de desenvolver cancro.

No reaquecimento, nomeadamente altas temperaturas, a gordura pode saturar mais, o que é prejudicial e também se podem perder mais sucos, com eventual perda maior de algumas vitaminas e minerais.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias – tem mais de 300 episódios com muitas sugestões e conteúdos de alimentação e nutrição.

👀 https://www.jn.pt/5684059651/os-cuidados-a-ter-na-hora-de-reaquecer-comida/

Jornalista: Sara Gerivaz
Repórter de imagem: Carlos Oliveira