Muito se tem falado acerca do aspartame nos últimos tempos. Será que faz sentido dramatizar?
O aspartame é um adoçante artificial, ou edulcorante.
Está presente essencialmente em refrigerantes e sumos (versões “light”, “zero” ou “diet”), gelatinas sem açúcar, sobremesas, iogurtes sem açúcar (doces), gelados, pastilhas elásticas…
Não deve ser aquecido/ cozinhado – perde poder adoçante e fica hidrolisado, ou seja, “desfeito” em substâncias mais simples e mais perigosas para a saúde.
Não pode ser consumido por pessoas com fenilcetonuria (doença hereditária do metabolismo das proteínas) pois é uma fonte de fenilalanina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) organiza as substâncias em patamares de risco de cancro:
– cancerígenas
– provavelmente cancerígenas
– possivelmente cancerígenas
Do aspartame, sabe-se que foi colocado nessa posição de risco de cancro – possivelmente cancerígeno.
A dose limite diária mantém-se a mesma: até 40mg de aspartame por Kg de peso corporal.
Ou seja, não faz sentido todo o alarmismo que se tem feito, uma pessoa com 70kg poderá ter até ao equivalente à quantidade que existe em 14 latas de Cola 0 por dia – é claro que não faz sentido chegar a esta quantidade nem nada que se pareça, este raciocínio é apenas explicativo.
O que podemos e devemos fazer é protegermo-nos da exposição a esses produtos alimentares, reduzindo ao máximo a sua ingestão.
Usar fruta como fonte de açúcar é sempre a melhor opção, fresca, para adoçar bolos…
A melhor bebida é a água: com fruta socada, ervas aromáticas…
Como conclui o  Professor Victor Hugo Teixeira “Numa excepção, e se pretende gerir o seu peso, é mais sensato beber um refrigerante com edulcorante do que açucarado.”
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Nutricionista: amante do tipo de cozinha que procura aliar saúde aos melhores sabores; Mulher: apaixonada pela verdadeira beleza das coisas mais simples; Objectivo: ser feliz na medida do possível, gostar de mim todos os dias e ajudar quem me segue, nesse mesmo caminho.

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