Tag

saúde

Browsing
Li atentamente esta notícia, que relata a história de alguém cujo objetivo era ser a mulher mais gorda do mundo. Num vídeo associado à notícia dá-se conta de todo o contexto em que esta história se desenrola.
A meu ver, desprovida de qualquer consciência racional dos perigos para a saúde que esse mesmo objetivo acarreta, a senhora embarcou numa “cruzada”, apoiada e encorajada pelo namorado, criticada, mas “apoiada” pela mãe e aceite ainda por um irmão. Para todos eles a razão maior para estas atitudes é que a pessoa em causa deve é seguir os seus desejos e vontades e aquilo que a deixa feliz. O grau de importância dado à saúde e qualidade de vida é assustadoramente inexistente.
É importante, numa investida de educação alimentar e promoção de saúde, que todos os elementos envolvidos direta ou indiretamente em casos de obesidade como este, sejam responsáveis no processo, para que de uma forma global e completa, não fiquem “pontas soltas” que possam impedir a prossecução de um objetivo nobre de conferir saúde e ausência de doença a todos os seres humanos.
Veja a notícia na íntegra aqui.

 

Muitas vezes na minha consulta, aconselho a toma de pré e/ou probióticos… A razão? A existência de queixas frequentes no que se refere a sintomas relacionados com o funcionamento intestinal (saiba mais sobre este tema).
Os prebióticos são substâncias que servem de “alimento” às bactérias benéficas que habitam no nosso intestino. Os probióticos são produtos constituídos por essas bactérias benéficas, e que ajudam a restabelecer a flora intestinal (microbiota) quando ela está desequilibrada, ou seja, colonizada por bactérias não benéficas. A má alimentação (excesso de açúcar, gordura saturada e bebidas alcoólicas e a falta de fibras alimentares), a falta de exercício físico e o stress fazem com que a microbiota cresça de forma desequilibrada. Mas esta flora intestinal começa a ser formada desde muito cedo na vida. De facto, é desde o nascimento, o parto em si, o primeiro fator influenciador da sua constituição, logo de seguido do aleitamento materno. Daí a importância de, se possível, o parto ser pelo método natural e o aleitamento ser o mais prolongado possível, ou seja, até aos 6 meses.
As consequências de uma microbiota não saudável, no entanto, não se limitam ao funcionamento do intestino. Sabe-se agora que influenciam também a probabilidade de se desenvolver diabetes tipo 2, obesidade e problemas respiratórios, entre outros. Para uma ótima preservação da boa microbiota intestinal, além de evitar alimentos que possam causar alguma intolerância, alergia ou desregulação da sua constituição, devemos adotar bons hábitos alimentares como a ingestão de fibra (através da fruta, hortícolas, alimentos integrais, sementes e frutos oleaginosos) e água e comer de forma calma, em ambiente agradável e sossegado.
A propósito deste tema vi hoje a notícia que podem consultar na íntegra aqui.