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Motivação

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O abraço sentido transforma, sobretudo quem nunca foi abraçado e por isso não sabe abraçar…

Eu gosto de abraçar pessoas que vêm com olhar carregado e ar carrancudo, gosto de abraçar pessoas que têm sorriso torto e vontade de insultar e partir. Gosto de sentir que nesse abraço nos despimos de armaduras pesadas e percebemos o quão maravilhoso é permitirmos-nos sentir amor. Sim, porque um abraço sentido tem amor. É uma troca de energia, um momento de cura. E é tão bom irmo-nos entregando a esse sentimento, a essa energia maior, até vivermos sem medo, apenas amando, apenas entregando.

Eu abraço árvores e animais, é muito bom.

Gosto de abraçar quem parece não me querer bem e também gosto muito de abraçar as pessoas que gostam de mim.

E procuro abraçar todos os dias quem amo! Eu gosto mesmo é de abraços.

E por falar em abraço, daqueles bons, apertadinhos e quentes, carregados da leveza da energia sublime do amor, digam-me, quem abraçariam hoje?

Quando era miúda, ouvia atentamente as conversas das minhas irmãs. Sempre prestei atenção à conversa de todas as mulheres, especialmente das mais velhas. Fui sempre amiga das amigas da minha mãe e também sempre gostei de trocar mil experiências com mulheres da minha idade. E sempre gostei de observar e ouvir as mulheres mais novas. Adoro, por exemplo, ficar atenta a cada pormenor do comportamento das minhas sobrinhas.

E com isto chego a uma conclusão: – cada etapa da nossa vida é incrivelmente bela!

A diferença maior que sinto com a chegada dos 40 é algum egoísmo e um imenso amor.
Penso mais em mim, preocupo-me, antes de mais, comigo, tomo as decisões por mim. Sei que eu estou antes de todo o resto. Algum egoísmo não faz mal a ninguém, contrariamente ao que pensava aos 20. Nessa altura, não era egoísta; aos 30, combatia com ele – o egoísmo – e aos 40 assumo-o, feliz e bem resolvida. Egocentrismo é outra coisa, não é disso que falo. Não sou egocêntrica, sou, isso sim, um pouco egoísta e aconselho todas as mulheres a serem: cada uma de nós está em primeiro lugar e deve ser o centro da sua vida.
Aos 40, não pensamos se lavámos o cabelo no próprio dia, mergulhamos na piscina; não deixamos de tirar as calças num passeio inesperado no rio porque não fizemos a depilação e muito menos perdemos tempo a olhar para a celulite. Aos 40 somos mais nós, temos auto-confiança, sabemos o que valemos e quem não gostar que não olhe, quem não quiser a nossa companhia que não se chegue perto. Aos 40 deixa de nos interessar o que pensam de nós e passa a ser muito importante o que pensamos de nós mesmas. Conhecemo-nos como nunca, também porque, habitualmente, uns anos antes, tivemos uma pequena crise de identidade e mergulhámos em nós mesmas. Aos 40 não fazemos fretes, percebemos o quão precioso é o tempo que nos deram aqui.

Aos 40 tenho a espiritualidade mais em mim do que alguma vez antes e sinto, respiro, saboreio com menos ansiedade e mais certeza de estar em cada momento no sítio certo, fazendo exactamente o que é suposto fazer. Não anseio nada mais além de cada momento, vivo cada vez menos com expectativa. Não mastigo e engulo, saboreio.

Entrego-me ao divino e tenho cada vez mais consciência d’Ele em tudo o que faço. Reconheço-O nos outros, em cada pessoa, queira-me bem ou mal. Aos 40, sinto mais amor que nunca e zango-me menos comigo e com os outros, porque me aceito, me amo e aceito os outros, percebendo que são uma parte tão importante como eu desse Amor maior que é Deus!

Este é o meu salto de coragem. O meu grito de alerta, após ter recebido o do meu corpo: o meu livro novo tem tanto, mas tanto de mim.

Pretendo diariamente tornar a alimentação das pessoas mais feliz, pondo de lado as “dietas da moda”, não dando demasiada importância aos “alimentos da moda”… O que faz sentido é simplificar, variar, sentir o prazer de comer e não abdicar dele seja qual for o nosso objectivo (mesmo emagrecer). Para tal é importante começar por perceber que a forma interessa bem menos do que o que guardamos dentro… Vamos gostar -mais – de nós?

Este livro fala de amor, – comer também deve ser um acto de amor – um amor que vos ajudo a descobrir dentro de cada um de vocês, da mesma forma que eu o fui descobrindo. Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas gostava de o fazer convosco… Aceitam?
Este vídeo, do making of da capa está, todo ele, cheio de amor, claro!

Obrigada à minha editora Arena, à minha fotógrafa e amiga de longos anos Ana Dias, à minha mana de alma Kiki, ao meu querido Luís Alves que nos acolheu no seu Cantinho das Aromáticas, à doce Eduarda dos Moinhos de Ovil, ao meu João Lacerda, parte da equipa Nutrição com Coração há muito anos e ao meu adorado colega Luís Matos.

Foi um dia muito feliz. O livro é feliz e convida-vos a serem autores do vosso próprio livro… Vejam as primeiras páginas e perceberão. É diferente de todos os outros.

Vejam mais AQUI.

Encontrei este texto, que reescrevi, a partir das palavras do sábio Papa Francisco.

Li também em alguns sites que este texto não lhe pertence. Seja como for, tocou-me. Não sei quem merece os créditos mas  gostava que lessem. Relessem. Sentissem. Recriassem!

Eu, vou fazê-lo.

“Esta vida vai passar rápido. Não discuta, não critique tanto o seu corpo. Não reclame tanto. Não perca o sono com as contas. Não deixe de beijar seus amores. Não se preocupe tanto em deixar a casa impecável. Bens e património devem ser conquistados por cada um. Não se dedique a acumular herança. Deixe os animais mais por perto. Não exiba as taças. Use os talhares novos. Não economize o seu perfume predilecto; use-o para passear consigo mesmo. Gaste os seus ténis predilectos, repita as roupas de que mais gosta. E então? Se não é errado, porque não o faz agora? Porque não dá uma escapadela? Porque não ora agora em vez de esperar para o fazer antes de dormir? Porque não liga agora? Porque não perdoa agora? Espera-se muito o Natal, a sexta-feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando tudo for perfeito… Pois não existe o “tudo perfeito”. O ser humano não o consegue atingir porque simplesmente não foi feito para se completar aqui. Aqui tem uma oportunidade de aprendizagem. Então, aproveite este ensaio de vida e faça o agora… Ame mais, perdoe mais, abrace mais, viva mais intensamente e deixe o resto nas mãos de Deus.”

 

 

 

(Imagem tirada de:  https://gpcentofanti.wordpress.com/2014/02/)

Sorrir.

O que mais amo. Acordo a sorrir, sinto-me grata a cada dia que abro o estore do meu quarto e vejo o mar. Sei que quem amo está bem. Sei que vou ajudar pessoas durante o meu dia. Sei que alguém me vai ajudar…

Sentir a brisa e quase voar.

Aliviar o cenário, que tantas vezes não escolhemos. Eu voo, voo muitas vezes, no meu dia. Basta fechar os olhos…

Tocar com os olhos a beleza das coisas.

Gosto de coisas belas – quem não gosta? Gostosa me sentir bonita, faz-me mais confiante, segura, pronta para um dia de desafios.

Respirar leveza.

Mesmo quando tudo parece seguir o rumo oposto ao que esperávamos… O que fica da parte de dentro – de nós – pode mudar tudo.

Respirar fundo no maior dos desentendimentos, depois respirar fundo outra vez. Então voltar ao caos, com a percepção que afinal se resolve mais facilmente.

Sorrir outra vez.

No final do dia deitar a cabeça na almofada e agradecer outra vez. Leve. Lembrar o dever cumprido, saber que quem amamos está bem. Poder serenar…