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Bom dia, sorrisos lindos!

Desperto-vos com os melhores alimentos para uma pele saudável e luminosa.

A alimentação equilibrada traduz-se, quase sempre, numa pele bonita, luminosa e saudável. No Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias falamos sobre este tema.

#1 Cuidar da pele é uma preocupação crescente e tudo começa na escolha dos alimentos

#2 Uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a manter a pele luminosa e bonita

#3 Sem surpresas, o grande segredo é a hidratação: água, chás e tisanas ajudam a manter a pele saudável

#4 Os frutos vermelhos são ricos em antioxidantes (beta-caronetos e resveratrol) que protegem a pele

#5 O importante é variar ao máximo dentro do grupo das frutas e dos hortícolas

#6 O ómega 3 presente nos frutos oleaginosos e nos peixes gordos têm um grande poder anti-inflamatório

#7 Os cereais e derivados beneficiam a saúde do intestino, o que também se reflete na pele

#8 A proteína (vegetal ou animal) é a base da constituição da pele e, por isso, é fundamental

#9 O aspeto da nossa pele reflete, muitas vezes, o estado do nosso organismo

#10 Tenha em conta estes grupos alimentares para ter uma pele saudável, flexível e cheia de luz

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal – deixo o link:

https://www.jn.pt/artes/especial/videos/os-melhores-alimentos-para-uma-pele-saudavel-e-luminosa-14276673.html

Finalmente os dias quentes regressaram ao Douro! Posso voltar às caminhadas pelo campo, com os seus sons calmantes e o seu ar apaziguador. Roupa simples, ténis, sem carteira e sem base… Mas não dispenso o meu protector solar. Descobri um óptimo, muito confortável e até a Mãe Bravo, que tem olhos claros e sensíveis, pode usar. Antes era um pequeno problema, os protectores causavam-lhe algum mau estar e lágrimas enquanto se caminha não dão jeito nenhum. Esperem, quero contar tudo, as vantagens não ficam por aqui, o Anthelios Creme Ultra dá aquele tonzinho natural à pele…  Não menti, não tenho base, mas como veem fico com este ar descontraidamente saudável! 😉😝

 

Há cerca de um mês saiu um artigo na Revista Cell Reports que dava conhecimento da descoberta de uma nova molécula capaz de alterar a pigmentação da pele, sem a necessidade de exposição solar, que sabemos que poder ser cancerígena, quando em exagero. No final do artigo pode ler-se, no entanto, que as alterações provocadas por esta nova molécula ainda têm de ser muito bem estudadas em laboratório e em humanos, pois não se conhecem com rigor todos os mecanismos envolvidos, nem as reacções do organismo à sua acção por períodos prolongados. Colocam mesmo a hipótese de as alterações causadas serem irreversíveis e por isso serem elas mesmo cancerígenas.

Ora claro que esta é a altura ideal para vos escrever sobre o efeito da nutrição e alimentação na saúde da nossa pele

Todas as tentativas hoje em dia vão no sentido de se procurar a todo o custo um bronzeado natural e uniforme, de preferência que dure o ano inteiro. Convém no entanto perceber que o bronzeado natural resulta de uma reacção da pele à exposição solar, como forma de a proteger dos efeitos agressivos da radiação UV. Apesar do nosso país estar à beira mar plantado e ser bastante solarengo, nos meses de Outono e Inverno a intensidade dos raios UV raramente é suficiente para esta “pigmentação extra” que tanto ansiamos, até porque a área da pele que está exposta é consideravelmente menor. Tal não invalida que não devamos ter os maiores cuidados com a mesma, incluindo cabelo e unhas, para que, quando o sol volta a espreitar, haja as condições necessárias ao tal saudável ganho de coloração. A pele, cabelo e unhas com o aspecto mais saudável são aqueles que estão bem nutridos, ou seja, que dispõem de todos os nutrientes necessários para se proteger das agressões constantes do meio exterior e do normal processo de envelhecimento.

Esses nutrientes são as vitaminas A (e beta-caroteno), B12, C, E e niacina, bem como os minerais zinco, selénio e ferro e as gorduras essenciais (ómega-6 e ómega-3). Tenhamos atenção que tanto o défice como o excesso destes nutrientes podem causar alterações na estrutura, coloração, resistência, capacidade de cicatrização, hidratação, etc. Comecemos então por uma correcta nutrição!

Uma ingestão elevada de alimentos açucarados está relacionada com o maior risco de aparecimento de acne. Por outro lado, uma ingestão muito reduzida de hidratos de carbono e proteínas pode originar uma desnutrição que afecta a integridade das estruturas da pele, bem como a sua resposta imunitária aos microorganismos do exterior, ficando mais expostos a possíveis feridas ou infecções da pele. Assim, devemos escolher bons hidratos de carbono, reduzindo os açúcares simples: cereais integrais, frutas, hortícolas e lacticínios; e devemos completar 2 ou 3 refeições do dia com proteínas: laticínios, leguminosas, ovos, carnes magras e o pescado (variando entre magro ou gordo).

O défice de gorduras essenciais, ou um desequilíbrio na proporção entre omega-6 e omega-3, pode originar uma maior perda de água por dificuldade da pele em a reter através dos poros, entre as várias camadas de pele. Estas gorduras são influenciadoras de inflamação, pelo que uma ingestão muito maior de omega-6 do que de omega-3 resulta num estado aumentado de inflamação. Isto é bem patente hoje em dia através da ingestão muito reduzida de pescado e mais elevada de óleos vegetais, produtos de soja e muitos produtos processados. A psoríase, por exemplo, é agravada por esta desproporção de ingestão, por isso coma mais peixe, especialmente se sofre desta condição.

A dermatite herpetiforme é melhorada pela exclusão do glúten da dieta, enquanto a dermatite atópica e a urticária beneficiam da redução de ingestão de ovos, leite, amendoins, pescado, trigo, soja e marisco.

Como já foi referido, o excesso nutricional também pode causar alterações de pele. O exemplo mais clássico é a tentativa exagerada de ingerir alimentos ricos em vitamina A (e beta-carotenos: cenouras, tomates e derivados, melão) na esperança de que a pele fique muito pigmentada (melanina) e durante muito tempo. O resultado é uma pele amarelada pelo excesso de carotenóides porque a partir de certa quantidade já não é possível estimular mais a produção de melanina, a não ser pelo exposição solar. Para optimizar a cicatrização de feridas e melhorar a saúde de cabelos e unhas, a alimentação deve ser reforçada em zinco, selénio e ferro, e vitaminas A, C, E e K; todos pelo seu papel antioxidante e basal na construção e manutenção dos tecidos. Ingerir em demasia não confere maior protecção e por isso não faz com que possamos estar mais minutos expostos ao sol.

O café, o chá e outras bebidas quentes, o chocolate, as bebidas alcoólicas, as comidas picantes, o junk food resultam na rosácea e no aumento de crises inesperadas de pequenas lesões de pele, especialmente em peles atópicas.

Curioso não é? Parece que quase todas situações vão resultar no mesmo: basear a alimentação em cereais e derivados integrais, frutas e hortícolas, com um bom aporte de proteína, especialmente proveniente de laticínios e carnes magras e pescado gordo. A hidratação é o complemento ideal e a exposição da pele a quantidades naturais e bem doseadas de radiação UV o bronzeador mais eficaz. 

 

 

Imagem retirada de: http://static.vix.com/

Mais sobre o Colagénio e o Ácido Hialurónico (AH)

 

Estas duas substâncias são componentes essenciais de todos os tecidos conjuntivos (conectivos) do nosso organismo. Enquanto o colagénio e a elastina são conhecidos como os elementos que constituem o “esqueleto” sobre o qual todas as células se suportam e regeneram, o AH é a substância que não só os mantém ligados entre si, como tem uma capacidade extraordinária para reter moléculas de água à sua volta. Assim, este meio, extra ou intercelular, é um meio líquido, fluído, elástico, flexível e ao mesmo tempo muito resistente. Um dos grandes exemplos disso mesmo é a nossa pele. É ela que durante anos a fio nos protege da exposição solar, do fumo do tabaco e da poluição, de infeções/contaminações por bactérias, vírus e fungos, resiste a défices nutricionais e a outros agentes agressores.

O colagénio é uma proteína encontrada essencialmente em tecidos fibrosos como a pele, mas também nos ligamentos e tendões, cartilagens e articulações, ossos e vasos sanguíneos. Todos estes tecidos, mas especialmente a pele, estão em constante reparação e regeneração. A capacidade de o organismo repor o colagénio que é perdido nestes processos diminui significativamente a partir dos 40 anos, primariamente por fatores inevitáveis relacionados com o processo de envelhecimento e depois, por fatores relacionados com o estado nutricional e a exposição a variáveis ambientais “agressivas” para a pele.

Uma falha na capacidade de reposição de AH também por processos inerentes à idade – a partir dos 20 anos! – traduz-se numa menor lubrificação dos tecidos conjuntivos, como as articulações, que se tornam mais rígidas, o que pode causar dor, também a pele enruga mais facilmente, o cabelo torna-se quebradiço, os olhos ficam mais secos…

O que fazer, então? Podemos fazer os possíveis por atrasar a diminuição da perda de colagénio e AH e potenciar ao máximo a sua produção pelo organismo.

No primeiro caso, devemos evitar desportos de alto impacto no solo, deficiências vitamínicas e minerais, tabagismo e exposição solar em demasia.

Por outro lado, para ser sintetizado, o colagénio necessita de vitamina C e dois aminoácidos (lisina e prolina). Assim, fará sentido enriquecer a alimentação em clara de ovo, gérmen de trigo, pescado, carnes magras, laticínios e nozes, por serem boas fontes de lisina e prolina. Soja e derivados biológicos, tal como alimentos ricos em magnésio (frutos gordos, sementes, alguns cereais e hortícolas) e algas marinhas, são bons fornecedores de AH.

Existem muitos suplementos de colagénio e AH à venda no mercado, mas convém salientar que os cremes para a pele enriquecidos nestas substâncias não produzem efeito algum pois a pele não tem capacidade para absorver e integrar na sua camada intermédia estas substâncias. A única forma eficaz de suplementar o corpo em AH é através de injeções diretas nas articulações ou em cirurgias oculares (cataratas por exemplo), bem como de colagénio. Consegue-se através de procedimentos médicos em que se injecta diretamente nas camadas subcutâneas, para preencher os espaços agora ocupados por rugas ou outras perdas de função da pele.