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Hoje estive no programa “Casa Feliz” na SIC a falar de saladas:
– equilibradas?
– mais calóricas do que um prato convencional?
– sempre saudáveis?
Respondemos a estas e a outras questões.
Podem ver tudo no link que deixo ou procurar na SIC , no programa desta manhã.
(Fotos com Diana e João)

Vamos falar de “CALORIAS NEGATIVAS”?

Muitas vezes me perguntam, sobretudo na consulta, quais são os alimentos que têm calorias negativas…

Dedicámos um episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Noticias para falar sobre este tema. Então, vamos a isso.

A “teoria das calorias negativas” parte do princípio que existem alimentos que levam o organismo a gastar mais calorias a serem metabolizados do que as que esses alimentos contêm (à custa dos nutrientes que têm calorias: hidratos de carbono, proteína e lípidos ou gorduras). Desta forma conseguir-se-ia o tal déficit calórico.
Sim, todo o processo digestivo, desde que o alimento entra na boca até ao momento em que os seus nutrientes são absorvidos, decorre à custa de energia (assim como todos os outros processos que têm lugar no nosso organismo). Esse gasto energético específico  designa-se ‘efeito térmico dos alimentos’. Interessa, já agora, saber que o primeiro lugar vai para as proteínas – são os nutrientes que dão mais trabalho ao nosso organismo, consumindo 20 a 30% do seu valor calórico neste processo, – seguidas dos hidratos de carbono (5 a 10%) e das gorduras (0 a 5%). Também a fibra interfere com o ‘efeito térmico dos alimentos’, aumentando-o, o que nos levaria a pensar que alimentos de baixo valor calórico e alta quantidade de fibra tivessem as ditas calorias negativas.
Assim, a metabolização de muitos hortícolas, tal como a de algumas frutas menos calóricas e mais ricas em água e fibra exigiriam, em teoria, mais energia do que o valor calórico que contêm. No entanto, este pressuposto é apenas teórico, não existem estudos que comprovem devidamente esta dedução.

Assim sendo, não há alimentos com calorias negativas.

Se o objectivo é emagrecer, relembro a única forma possível: ingerir menos calorias do que gastamos.

Vejam o vídeo na íntegra em: Ana Bravo esclarece o mito dos alimentos com ″calorias negativas″ (jn.pt)

Boooooooom dia, sorrisos lindos!

Cenouras, arroz, maçã, chocolate e azeite – que é que estes alimentos, nestas quantidades, têm em comum? Calorias.

Este é o tema de mais um episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal –Sete cenouras, uma maçã ou uma colher de azeite. As mesmas calorias nos diferentes alimentos (jn.pt) – e percebam um pouco mais acerca da determinação do valor calórico dos alimentos.

Olá, sorrisos bons!

Ora vamos lá olhar para a imagem e desfazer algumas dúvidas e mitos que nesta altura do ano dão muito jeito… siiiiiiiiiiiiiiim?

Como veem, o DIOSPIRO não é vilão quando se trata de calorias, dentro do grupo da fruta. Nesta imagem deixo a o valor calórico de alguns frutos – sobretudo aqueles que, pelo senso comum “engordam mais” -, por 160g – (a porção considerada na Roda dos Alimentos).

Faço este post lembrando que o que nos faz engordar é ingerir mais calorias do que gastamos e para tal contam todos os alimentos que ingerimos no dia. Não faz sentido, nomeadamente no grupo da fruta e no dos hortícolas dizer, por exemplo, “não como diospiro embora adore, porque engorda” ou “não ponho cenoura na sopa porque tem muito açúcar”.

O que faz sentido é variar o mais possível os alimentos destes grupos, de forma a garantirmos o aporte de todas as vitaminas e minerais de que necessitamos e que essa variedade nos dá.

Agora vamos focar-nos neste fruto que tantos adoram e que está disponível tão pouco tempo.
Existem diversos tipos de dióspiros que diferem entre si na forma, tamanho, cor, consistência, doçura e sabor.
A presença de taninos é responsável pela adstringência de algumas variedades. Em termos nutricionais, a principal diferença entre elas é mesmo a quantidade de antioxidantes. Este elevado potencial é ainda mais enriquecido quando lhe adicionamos canela. Sabiam?
Também são ricos em carotenos e potássio.

Então temos mais que motivos para comer diospiros! O que acham?

Antes falámos do coco e do abacate, por não estarem no grupo da fruta, na Roda dos Alimentos. Estas “excepções à Roda” são alimentos que têm características nutricionais bastante diferentes dos outros da mesma família biológica. Também as castanhas são excepção, ou seja, são um fruto, sim, mas um fruto amiláceo, ou seja, contêm essencialmente um hidrato de carbono complexo: o amido. Os outros frutos contêm um teor inferior de hidratos de carbono e estão, sobretudo, presentes sob a forma de açúcares simples, como a frutose e a glicose. Também encontramos amido, por exemplo, nos cereais, que pertencem ao grupo da Roda designado «Cereais e derivados, tubérculos». Assim, as castanhas enquadram-se neste grupo e não no grupo da fruta.

Agora vamos aos equivalentes!

– 76g (não vos digo quantas são porque depende muito do tamanho, sugiro que pesem para terem uma ideia) de castanhas tem tantos hidratos de carbono (30g) como 1 pão comum (de 56g)

– esta quantidade fornece 120kcal

– também podem usar numa refeição principal, em que as mesmas 76g de castanhas correspondem a 156g de batata, ou seja, 2 batatas médias (do tamanho de 1 ovo de galinha)

E agora, querem receitinhas com castanhas?