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É muito comum “petiscar” à noitinha, depois do jantar, quando se está relaxado no sofá.

Mas afinal, que consequências podem existir se comermos fora de horas?
Antes de mais, o que se entende por comer fora de horas? Depois da meia-noite?
Fazer uma ceia ligeira, como beber uma cevada ou comer uma tosta com queijo, por exemplo, pode fazer sentido em alguns casos.
No entanto, é importante que este “petisco” noturno seja leve e não aconteça pela noite dentro ou muito próximo da hora de deitar. Tal pode causar indigestão, azia ou refluxo gástrico devido ao ato de se deitar imediatamente após a ingestão alimentar.
Se a ingestão for de produtos ultraprocessados, com excesso de gordura ou açúcar, os efeitos podem piorar e perturbar ainda mais o ritmo circadiano que é o ritmo natural do corpo ao longo das 24 horas do dia e que regula os principais processos biológicos, desde o metabolismo, até aos períodos de sono e vigília.
Comer fora de horas pode levar a:
– maior adiposidade
– dificuldade em perder peso
– resistência à insulina
– apetite desregulado
– alteração da qualidade do sono
– …
👀 Sugiro que vejam o episódio completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias – deixo o link:
[Tudo Começa por Dentro]
Este é o novo projecto de sensibilidade e informação do qual faço orgulhosamente parte.
Ao lado de 4 especialistas nas áreas do sono, stress, actividade física e digestão, dou o meu contributo na área da alimentação para que todos possam perceber melhor o que é (afinal) a saúde digestiva. Visitem o website do projecto e conheçam os resultados do estudo que nos levou à necessidade de criar este projecto. [Obrigada pelo convite @activia_pt Que haja mais projectos como este!]
Outros links sobre o estudo em:

O leite é uma incontestável fonte de proteínas de elevado valor biológico, com interesse para os indivíduos que não lhes apresentam alergia. Esta alergia pode existir, mas é muito mais rara do que a dificuldade de digerir a lactose, um açúcar que faz parte deste alimento.
Deparo-me diariamente com casos de intolerância à lactose. Trata-se de um quadro comum, podendo manifestar-se muito cedo, na infância, ou somente na idade adulta, senão mesmo apenas em idade geriátrica. Há casos em que as pessoas convivem com os sintomas grande parte da vida ou mesmo a vida toda, não chegando a identificar a causa de tal desconforto. Isto acontece também porque a gravidade da intolerância, ou seja, a força da sintomatologia associada, depende da intensidade da falta de lactase (enzima que digere a lactose) no organismo. Uma fatia considerável da população evidencia um défice de lactase logo após a primeira infância. Como disse, se há casos em que tal insuficiência se detecta na cessação do leite materno, por haver uma carência evidente de lactase, outros casos há em que a hipolactasia (declínio da lactase) se vai agravando ao longo da vida, podendo ou não ser diagnosticada. Os sintomas típicos de intolerância à lactose incluem, mais uma vez, dor abdominal acompanhada frequentemente de sensação de inchaço, flatulência, diarreia, enjoos e vómitos.