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Desta vez a comparação é entre alimentos que pertencem ao mesmo grupo da Roda dos Alimentos: o das leguminosas.

Importa lembrar que há vários tipos de feijão (branco, encarnado, preto, manteiga, catarino, frade, etc.) e que, apesar de muito semelhantes entre si, nesta análise se considerou apenas o branco e o vermelho (pois são os mais semelhantes).

Na sua versão cozida e demolhada, 100g destes alimentos fornecem cerca de:
– 105kcal (feijões)
– 115kcal (lentilhas)

As lentilhas fornecem um teor relativamente superior de proteína (9g/100g vs. 6,5g/100g) e hidratos de carbono (sob a forma de amido: 15g/100g vs. 13g/100g; menor sob a forma de açúcares: 0,4g/100g vs. 0,7g/100g), mas menor de fibra (4,5g/100g vs. 6,5g/100g).

Ambos fornecem um teor negligenciável de lípidos totais, mas um importante teor de lípidos polinsaturados (maioritariamente ómega-6).

Quanto ao teor vitamínico e mineral, os feijões são superiores no que diz respeito a vitamina E, ácido fólico, sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio, enquanto as lentilhas apresentam teores superiores de vitamina A, vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6), selénio e zinco. Nenhum destes alimentos fornece vitamina D, B12 ou C.

Em conclusão, são ambos alimentos de baixo teor lipídico, com hidratos de carbono maioritariamente complexos e um importante teor de fibra. É de notar o teor de proteínas que aportam, completando a alimentação variada e equilibrada.

Importante é mesmo variar os alimentos dentro de cada grupo da Roda dos Alimentos, de forma a obter todos os nutrientes de que necessitamos. Como vemos neste exemplo, no mesmo grupo, uns alimentos são mais ricos em determinadas vitaminas e minerais e outros alimentos contêm maior quantidade de outros nutrientes.

Assim, não faz sentido comparar “ao milímetro”, muito menos olhar apenas às calorias dos alimentos; mais uma vez repito: no variar está o segredo do equilíbrio!

Hoje vamos falar sobre a vitamina D.
Bom, a vitamina D não é verdadeiramente uma vitamina, em bom rigor, é uma hormona.

[Uma vitamina o corpo não consegue sintetizar, por isso é essencial. O corpo consegue sintetizar vitamina D. A vitamina D tem estrutura química de hormona, mas é produzida na pele. A sua forma activa precisa de ser obtida através de reações no fígado e no rim.]

A natureza equipou o nosso organismo com a capacidade para produzir vitamina D através da pele, por influência da exposição à radiação ultravioleta. No entanto, no último século, a industrialização e a urbanização tornaram a relação do ser humano com o meio exterior mais distante, perturbando a produção desta substância.
O envelhecimento da pele também diminui a capacidade de a pele sintetizar vitamina D.

É possível encontrar a vitamina D nos alimentos. Sardinha, salmão, arenque e cavala são os peixes com maior teor. O ovo e os produtos fortificados (como os cereais e os laticínios) também são boas opções alimentares ricas neste nutriente.

Uma das funções mais conhecidas da vitamina D é o seu papel sobre o metabolismo do cálcio e fósforo e a sua relação com a estrutura e o funcionamento dos ossos. Em segundo lugar, também de destaque, vem a sua relevante importância sobre o desempenho dos músculos do nosso corpo.

Conselho: é importante que exponha os braços e a face à luz solar durante cerca de 20-30 minutos por dia, assim que a temperatura ambiente o permite. Pratique atividade física no exterior e conseguirá conciliar 2 objetivos de saúde! No inverno e tempo chuvoso privilegie os alimentos principais fornecedores de vitamina D.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias :

👀 https://www.jn.pt/pessoas/especial/videos/ana-bravo-explica-a-importancia-da-falsa-vitamina-d–15552009.html