Tag

sementes

Browsing

Hoje é dia de mais um “Isto ou Aquilo”, com o Bio & Natural !A questão é: sementes de linhaça ou sementes de chia? 
Apesar de algumas semelhanças de interesse nutricional, as sementes de linhaça contêm mais ómega-3. E é importante? Claro que sim!  Esta gordura é conhecida pelas suas propriedades antinflamatórias.

Deixemos claro, no entanto, que ambas as sementes são boas fontes de fibras, proteínas, vitaminas e minerais e por isso opções alimentares interessantes. O ideal será variar!
Já agora, não se esqueçam de usar as sementes de linhaça trituradas e hidratem as sementes de chia antes de as ingerirem.

Bom dia, meus Amores! Os pequenos-almoços com sementes de chia encantam-me, gosto da sua textura e de saber que nelas encontro um perfil de gordura que o meu corpo agradece. Devemos mimar-nos com bons sabores e comida que faz bem, certo?
Voltemos à gordura: todas as sementes são ricas em gorduras essenciais, que o nosso organismo não consegue produzir. Assim, contêm no geral ómega 3 e 6 mas este último está presente em quantidades bastante superiores nas sementes de girassol e abóbora. Ora nós ingerimos naturalmente, no nosso dia-a-dia, mais ómega 6 do que ómega 3, o que pode desencadear um meio inflamatório no organismo e propiciar algum tipo de patologias. Pois as únicas sementes que contêm mais ómega 3 do que ómega 6 são as de linhaça (em maior quantidade) e logo depois as de chia. Por este motivo, por conterem cálcio e também porque a sua fibra regula o meu trânsito intestinal, gosto destas amigas do meu corpo.
Atenção a três questões: devemos hidratar bem as sementes  de chia, previamente em água se as usarmos numa receita para “substituir” os ovos por exemplo ou no próprio líquido que usarmos para o preparado, por exemplo bebida vegetal numa merenda ou pequeno-almoço. Para esta última opção, com aveia e fruta, por exemplo, fica delicioso, completo e equilibrado. Podem usar também com iogurte, basta misturar uns minutos antes de comer. (Também podem triturá-las antes.) O segundo ponto: quem tem doenças inflamatórias intestinais deve evitar a ingestão deste tipo de alimentos ou fazê-lo apenas com indicação de um profissional de saúde habilitado. Por último, cuidado com as quantidades que usam, estes alimentos têm um valor calórico elevado.
Deixo-vos o link para algumas receitas com chia!

O salmão rico em ómega 3, com a fibra, as vitaminas e os minerais da curgete, couve flor, cenoura e couve galega, os antioxidantes potentes do alho, azeite e ervas aromáticas e a proteína vegetal das ervilhas compõem um prato cheio de nutrientes. É claro que cada alimento natural é um mundo de propriedades nutricionais, enalteci algumas das principais características de cada um. E agora enalteço o sabor a simplicidade e a casa, é tão bom degustar a comida sem máscaras, com o seu sabor natural!

 

Ingredientes (1 pessoa)
1 lombo de salmão
q.b. sumo de limão
q.b. tomilho bela Luz
2 chávenas de legumes em pedacinhos
1 chávena de couve galega cegada
q.b. ervas frescas a gosto
1 colher de café de curcuma
1 colher de sobremesa de azeite
2 dentes de alho picados
q.b. sementes de girassol
Preparação
Temperei o salmão com sumo de limão e tomilho a gosto.
Num tacho deitei o azeite, o alho picado e as ervas (usei salsa e coentros). Logo de seguida envolvi a couve e os legumes (usei ervilhas, cenoura, couve flor e pimento laranja) e a curcuma.
Deixei cozinhar a gosto, sempre em lume brando. Entretanto grelhei o salmão.
Servi tudo polvilhado com sementes.

 

 

Vários meios de comunicação social alertaram nos últimos dias para o consumo das “novas”sementes (chia, linhaça, girassol, sésamo…). Faz sentido reforçar, aqui no blog, o que foi dito genericamente pelos médicos e nutricionistas que comentaram o assunto.
Naturalmente que nem estas, nem nenhumas outras sementes são a solução milagrosa para todos os males de saúde da população, nem curam ou evitam todos os tipos de doenças.
Até há umas décadas os problemas de saúde mais associados a mortalidade eram as doenças infectocontagiosas. Com o avanço da investigação na área da vacinação e medicação (antibióticos por exemplo), este problema foi largamente ultrapassado, reduzindo a taxa de mortalidade e aumentando a esperança média de vida. Associado a estes factos, aumentou – e muito – a prevalência de doenças crónicas: diabetes, obesidade, cancro, doenças cardiovasculares… Como o próprio nome indica, são doenças que se desenvolvem ao longo do tempo, normalmente começam por ser assintomáticas, até que são diagnosticadas, medicadas e controladas. Estas doenças podem, no entanto, na sua larga maioria, ser evitadas através de um estilo de vida saudável, que contemple exercício físico, boa alimentação, sem o consumo de substâncias nocivas, como tabaco, álcool e/ou outras drogas. No entanto, é natural no ser humano a procura de um produto que permita ter estilo de vida menos saudável e, mesmo assim, ter saúde, ou seja, um “produto milagroso”. Para responder às expectativas do consumidor, sobretudo nos últimos anos a indústria alimentar tem procurado oferecer mais destes produtos e estas “novas” sementes têm sido apontadas, pela sua riqueza vitamínica, mineral, em fibras, fitoquímicos, bons hidratos de carbono e gorduras vegetais, como um desses produtos possíveis de fazer milagres pela saúde.
As sementes, no entanto, não contêm todos os nutrientes necessários ao organismo, nem podem ser consumidos “ad libitum”. Tal como qualquer outro alimento, têm de ser ingeridos no âmbito de uma alimentação parcimoniosa e completa. Têm também de ser digeridas e absorvidas pelo intestino e, para tudo isto acontecer, o corpo tem de ter capacidade para o fazer. A ingestão excessiva pode acarretar efeitos gastrointestinais adversos, tão simplesmente pela falta de capacidade do intestino em digerir e absorver tamanhas quantidades, ou, por outro lado, pela falta de ingestão de água e prática de exercício físico, tão importantes no auxílio ao intestino para cumprir estas funções.
Ninguém coloca em causa as boas propriedades nutricionais destes produtos, mas a massificação da sua produção pela indústria alimentar, carregada por estes fortes argumentos de procura de saúde e produtos milagrosos, pode levar a erros de produção que resultem em produtos finais menos ricos do que a matéria prima original, podendo perder-se os efeitos benéficos para a saúde, ou mesmo obter produtos contaminados, por ocorrência de maiores riscos de higiene e segurança alimentar. São dezenas as pequenas empresas e correspondentes lojas que tentam ter estes produtos à venda, o que pode tornar-se preocupante.
Deixo um conselho: adquira sementes de origem biológica, controlada e use pequenas quantidades diariamente. Não se esqueça de hidratar as mais pequenas, como as de chia ou linhaça. Para tal, coloque-as em água uns minutos antes de usar ou então, simplesmente adicione-as ao iogurte ou à sopa e aguarde um pouco antes de comer. Se souber os passos e tiver tempo, outra opção interessante poderá ser germiná-las e ingerir nessa fase.

Sou fã de sementes! São o embrião que dará origem a uma nova planta, uma nova vida, por isso mesmo contêm um valor nutricional de destaque. Fazem parte há muito tempo da alimentação tradicional em várias culturas. No nosso país o seu valor tem vindo a ser descoberto aos poucos e, hoje, felizmente, o seu uso está largamente divulgado entre a população. De linhaça, chia, cânhamo, girassol, abóbora, sésamo, papoila, entre outras, muitas são as variedades de sementes que podemos incluir no nosso plano alimentar diário. Tenha atenção às quantidades e cuidado com a forma como as conserva, acondiciona e prepara para ingestão. Deve procurar frascos hermeticamente fechados, idealmente escuros, e mantê-los num ambiente fresco ou mesmo no frigorífico. As sementes de linhaça devem ser trituradas antes de ingeridas e há sempre vantagem em deixá-las germinar, colocando-as previamente em água. As sementes mais pequenas, como as de papoila e de chia, não deve, ser ingeridas isoladamente, mas sim no iogurte ou na sopa, idealmente aguardando um pouco, depois de as colocar, para inferir o preparado.
O que apaixona, além da riqueza nutricional, do sabor e de poderem oferecer-nos momentos crocantes, é a diversidade do seu uso: desde pães a panquecas, papas e saladas; no iogurte, na sopa, em inúmeros pratos… Tal como acontece com os oleaginosos, são comercializadas pastas de sementes para barrar, por exemplo de abóbora, que poderá usar como opção.