São vários os argumentos para quererem fazer desta tarte uma refeição familiar: é económica. E é económica. E é económica…
Brinco, claro que há muitos mais e vocês vão descobri-los, um a um.
Deixo a receita as imagens, de forma a poderem acompanhar cada passo da receita.
Tarte económica de bacalhau
Ingredientes (para 2 pessoas):
– 220g lombo de Bacalhau Riberalves
– 1 chávena de farinha de arroz
– 1/2 chávena de puré de abóbora
– 1 colher de chá de psylium (pode usar linhaça triturada, em opção)
– q.b. noz moscada
– 1 colher de sopa de azeite
– 1 dente de alho picado
– 1/2 cebola picada
– 2 chávenas de legumes em pedacinhos
– q.b. ervas secas a gosto
– q.b. sementes de sésamo (opcional)
– Programa-se o forno a 180 graus.
– Leva-se o bacalhau, ainda congelado, ao lume, num tacho com água. Assim que começa ferver, contam-se 10 minutos e desliga-se o lume.
– Coloca-se o azeite num tacho com a cebola e o alho. Assim que a cebola fica translúcida, adicionam-se os legumes e deixa-se cozinhar em lume brando (pode adicionar água quente aos poucos, se for necessário).
– Acrescenta-se o bacalhau lascado, ervas secas a gosto e reserva-se.
– Para preparar a massa mistura-se a farinha com o puré de abóbora, o psylium e noz moscada a gosto (pode ajustar a consistência adicionando água morna ou farinha).
– Dispõe-se a mistura de legumes e bacalhau num recipiente próprio para ir ao forno, estende-se a massa e coloca-se sobre o restante.
– Polvilhei com sementes de sésamo e leva-se ao forno onde cozinha cerca de 20 minutos (ou até a massa estar cozida).
Já cá faltava uma receita vegan da mãe Bravo, não acham?
Acedendo ao vosso pedido, aqui fica a receita do almoço que a mãe preparou ontem, exactamente como a descreveu:
“Então, num tacho entra cebola picadinha – muita! – (eu pus 2), com 1 folha de louro e 2 dentes de alho picados também. [confesso que fiquei desconsolada por a mãe não repetir “picadinhos”, como é costume]
Quando a cebola está transparente deita-se um bocadinho [aaaaaah assim, sim!] de tomate natural, sem pele e sem sementes. Envolve-se no refogado, tampa-se o tacho e passados uns minutos acrescentam-se os legumes que quisermos, ainda antes de adicionar água.
Deixam-se cozinhar lentamente, enquanto vamos mexendo. – Ana, temos que estar sempre atentos ao nosso cozinhado, esse é o segredo: amor na nossa comidinha! [diz a ternura dos olhos meigos e dos “inhos” que vêm do coração]
Se for necessário vamos acrescentando muito pouca água de cada vez, de forma a que os legumes cozam lentamente e vão ganhando aquele saborzinho. [o “inho” do “saborzinho” que deliciam em conjunto]
Quando estiveram a meia cozedura, junta-se o feijão, mexemos bem e mantemos em lume brando. Vamos acrescentando água devagarinho até acharmos que está no ponto. – Ah! Juntei malagueta e desta vez não me apanhaste nos “inhos”! [diz a princesa loirinha sem se aperceber que os “inhos” já cá cantam e encantam!
A receita que hoje vos deixo pode ter 2 nomes:
– o da moda – Bowl de massa fina com bacalhau
– o tipicamente português – Caldo de massa fina com bacalhau
Independentemente do nome da eu prefiram, aqui fica a dita:
Ingredientes
– 120g bacalhau Riberalves
– 1 colher de sopa de azeite
– 1 dente de alho picado
– q.b. salsa picada (ou outra erva fresca a gosto)
– 20g massa de aletria
– 60g ervilhas
– 100g legumes a gosto (usei cenoura, curgete e feijão filete)
Coloca-se o bacalhau num tacho, ainda congelado, com água fria – super prático! – e leva-se ao lume. Assim que levanta fervura, contam-se dez minutos – eis o segredo de uma boa cozedura – e desliga-se o lume.
Lavam-se e cortam-se os legumes em pedaços pequenos, cozem-se a vapor juntamente com as ervilhas e reserva-se.
Coze-se a massa de acordo com as instruções e coloca-se num escorredor após a cozedura, de forma a eliminar a água.
Num tacho coloca-se o azeite, o alho e salsa picada. Logo de seguida juntam-se os legumes cozidos e as ervilhas. Adiciona-se água quente suficiente (pode usar o caldo de cozer os legumes e/ou a água de cozer o bacalhau) e, logo que levanta fervura junta-se a massa cuidadosamente – com o amor que cozinhar merece!
Serve-se numa taça, com o bacalhau e salsa picada.
Fica lindo, não acham?
E qual o nome que preferem: bowl ou caldo?
O nome da receita de hoje foi bem escolhido, ora digam lá se não foi:
Ninhos de couve e bacalhau
Ingredientes (1 pessoa):
– 120g Bacalhau Riberalves
– 1 dente de alho
– q.b. salsa
– 200g tomate
– 3 “rodelas” de couve coração
– 100ml água quente
– q.b. queijo ralado
– Coloca-se o bacalhau num tacho, ainda congelado, com água fria e leva-se ao lume. Assim que levanta fervura, espera-se dez minutos e desliga-se. É tão prático!
– Escorre-se e então lasca-se, tirando as espinhas.
– Programa-se o forno a 180 graus.
– Num liquidificador tritura-se os tomates com o alho e a salsa (podem deixar ficar alguns pedaços ou passar bem até ficar puré, como preferirem).
– Dispõe-se este molho no fundo de um tabuleiro, sobre a couve, as lascas de bacalhau e salsa picada.
– Adiciona-se a água quente (se preferirem, podem usar caldo de legumes ou alguma da água da cozedura do bacalhau).
– Polvilha-se com queijo ralado e leva-se ao forno, onde cozinha cerca de 35 minutos.
Pois é…
Deixei a receita principal para este dia tão especial!
BOLO REI VEGAN
Ingredientes (para partilhar com amor):
– 120ml bebida de amêndoa
– 14g fermento de padeiro vegan (desidratado)
– 100g tâmaras descaroçadas
– 1 laranja (sumo e raspa)
– 270g farinha de trigo
– 75g frutos secos (pode escolher entre passas, arandos, figos, ameixas, damascos…)
– 25g miolo amêndoa
– 50g miolo de noz
– Comecei por hidratar as tâmaras em água quente até amolecerem (demora 15 a 20 minutos).
– Misturei numa caneca metade da bebida de amêndoa morna com o fermento e uma colher de chá de farinha. Mexi bem e esperei cerca de 5 a 10 minutos.
– Escorri bem as tâmaras, adicionei a restante bebida de amêndoa e transformei-as em puré.
– Coloquei a farinha numa taça, à qual adicionei raspa de laranja, o fermento ativado, o puré de tâmaras e 100ml de sumo de laranja.
– Amassei bem até obter uma massa homogénea que não se cola às mãos (se for necessário, adicione um pouco mais de farinha) e deixei-a levedar num local quente e seco cerca de 1 hora (ou até duplicar de volume).
– Entretanto piquei os frutos desidratados (usei passas e damascos) e os oleaginosos.
– Depois da massa levedar, adicionei os frutos picados, formei o bolo rei e coloquei-o num tabuleiro forrado com papel vegetal – deixei levedar mais 30 minutos.
– A meio desse tempo, programei o forno a 180 graus.
– Pincelei o bolo com bebida vegetal e levei ao forno onde cozinhou cerca de 25 minutos (ou até estar cozido – deve ficar dourado).
Ficou fofo e mesmo mesmo bom.
Feliz Natal, meus amores.