Alimentação e Inverno: com o frio devemos comer mais ou menos?
Teoricamente o corpo necessita de mais calorias para conseguir manter a temperatura corporal.
Mas é um acréscimo não muito significativo, a não ser que os locais frequentados sejam muito frios e o agasalhos insuficientes.
Ou seja, não precisamos de comer mais no inverno, a não ser que o corpo passe frio.
O frio provoca resposta muscular, o que gera maior dispêndio energético
Por outro lado há a questão da redução da atividade, devido ao clima: aí deve-se compensar, reduzindo a alimentação para não ser exagerada face ao gasto.
Devemos privilegiar os alimentos da época, como sempre: couve, grelos, nabiças e fruta como dióspiros, laranjas, maçãs…
Para melhor aquecimento e conforto faz sentido no dia-a-dia valorizar as sopas, os caldos e os cozinhados com mais água e menos gordura.
O apetite acrescido não está relacionado com a falta de sol, mas sim com a menor ocupação nos espaços exteriores também e com os estados psicológicos (o tempo frio e cinzento não ajuda)
Falava acerca de cozinhar, hoje, em directo, na conversa Público Ímpar . A Bárbara Wong reuniu convidados ligados à saúde para falar sobre as resoluções de ano novo.
O que eu acho? Que é preciso mudar comportamentos, antes de querer conhecer com rigor os nutrientes. Não faz sentido sermos reféns de regras alimentares mas sim, em primeiro lugar, sentir o acto de comer como um acto de amor.
O link para a conversa está no online do Público e eu deixo-o aqui:
Comecei o dia no programa “Esta Manhã” da TVI, com a Iva Domingues, a Sara Sousa Pinto e o Pedro Carvalhas.
Dezembro já lá vai, vamos lá retomar os cuidados alimentares, mantendo sempre o prazer de comer e também energia para fazer exercício físico. Foco na saúde e no bem estar. Seguimos?
“Nutrição com ♥ – Equilíbrio Interior Para Uma Alimentação Saudável” JÁ ESTÁ NAS LIVRARIAS E ONLINE!
Depois de 6 livros cujo objetivo foi essencialmente a alimentação, este novo livro foca-se, antes de mais, em pessoas. Todos somos parecidos num sem número de factores, desde as necessidades mais básicas aos processos que nos mantêm vivos. E no meio de tal semelhança, é ainda muito o que nos diferencia e nos torna únicos. Cada pessoa tem um universo próprio, singular, ímpar. Constato-o enquanto nutricionista, observando os meus pacientes e sinto-o na pele enquanto mulher. Se em todos os outros livros fez sentido partilhar a minha experiência como nutricionista, neste, saio na minha zona de conforto e partilho um pouco, também, a experiência da pessoa, sem bata. Pensei muito antes de escrever mais um livro e tornou-se muito claro que só fazia sentido fazê-lo se com ele pudesse ensinar as pessoas a gostarem mais delas próprias antes de iniciarem qualquer plano alimentar e, logo depois, a gostarem da sua relação com a comida e da comida em si. Importa identificar padrões comportamentais e “fragilidades”. Gostava que as pessoas percebessem que a alimentação não é um fim, mas sim um princípio constante e por isso só deve desencadear emoções boas. Nesta realidade em que reinam as regras e a disciplina, a necessidade de ser perfeito ou de se mostrar que é, fica pouco espaço para tal, para nos amarmos puramente e também para voltar a gostar da comida, a comidinha boa, a “comida saudável e feliz” de que tanto falo. A consciência alimentar é urgente, sim, mas não este fundamentalismo que torna as pessoas escravas. Esquecemo-nos de nós e é nesse caminho que pretendo ajudar. ACOMPANHAM-ME?
Podem clicar nas opções em baixo para saberem mais…
No dia 10 terminei a tarde com uma conversa cheia de boa disposição com estas pessoas lindas (que estão comigo na foto em cima), Joana Cruz, Daniel Fontoura e Rodrigo Gomes, no WI-FI da RFM.
Falamos do meu livro novo, claro. Falámos do Cantinho das Aromáticas porque o Daniel é daquela zona. Falámos e sorrimos. É tão bom partilhar momentos comprazias com sorrisos grandes!