Tag

meditação

Browsing

Acredito, sinto, que antes de mais devemos escutar-nos e para tal, a meditação é uma ferramenta poderosa.
Quantas vezes param para se escutarem; para, por exemplo, ouvirem os vossos batimentos
cardíacos, ou para respirar profundamente com consciência de cada segundo em que o fazem?

Levamos uma vida demasiado apressada e não estamos preparados para esse ritmo alucinante. Visto que vivemos em sociedade — aliás, numa sociedade tão exigente e competitiva! —, não podemos, de repente, passar a dispor de muito mais tempo, eu sei. Mas podemos organizá-lo de outra forma. É fundamental reservarmos algum só para nós. Merecemos, o nosso coração pede. E quando insistimos em não o escutar é o corpo que começa a dar sinais até gritar. Acreditem, já passei por lá…

A meditação é uma terapia com inúmeros efeitos benéficos comprovados, que melhora a saúde e o bem-estar a vários níveis.

Só posso falar da minha experiência. Inicialmente tive alguma dificuldade em distanciar-me da minha realidade para poder observar-me, sentir-me e escutar-me por dentro. Tantas foram as vezes em que me isolei, longe, em que mergulhei na Natureza, e mesmo assim, a minha mente gritava bem alto. Comecei por achar que não conseguia meditar e só quando admiti que todos os ruídos eram bem-vindos e faziam parte do processo, aconteceu. Os momentos de mim para mim, de mim com o Universo, foram-se tornando cada vez mais confortáveis à medida que abandonava a luta interior para conseguir um processo meditativo perfeito, de pura paz e serenidade, como achava que devia ser. Largando os preconceitos e admitindo que não podemos esvaziar a mente, apenas libertando as tensões do corpo, o processo vai fluindo. E é bom. É muito bom!

Eu prefiro meditar em silêncio, de olhos fechados ou olhando para o céu. Quando estou em Trás-os-Montes faço-o no meio da Natureza, sinto a terra, cheiro a relva e as flores, o rio… ouço o vento, as árvores, os pássaros. Amo!

Há várias formas de meditar. Se me permitem, aconselho que experimentem algumas até perceberem qual a mais confortável em cada momento.

Desde que encontrei o meu guru — Paramahamsa Vishwananda —, faço Atma Kriya Yoga, um conjunto de práticas dele. Essa viagem entre a mente e o coração facilita muito os meus dias, trazendo-lhes mais amor. Muito mais!
Atenção: todos podem praticar, mesmo que não sigam o Guruji. Há vários professores pelo país…

Um conselho: não partam para a meditação esperando conseguir as condições ideais. A mente quererá sobrepor-se ao processo tranquilo que imaginam à partida. Importante, mais uma vez, será não desistir.

A maior doença da mente é o medo.

Temos medo porque não conseguimos ver o quadro completo e queremos ter esse controlo.

Desenvolvendo a intuição, mergulhando no coração, podemos conseguir ver mais além. É então que o medo se dissipa.

Há um trabalho interior que parte de cada um e da sua união com o divino – a consciência do divino em tudo o que fazemos muda tudo. Para quem não acredita em Deus: fazer tudo em Amor puro é a chave. Se é possível? Sim, é. Passinho a passinho.

Eu descobri o caminho, que faço sem pressa, com os ensinamentos de Paramahamsa Vishwananda. Medito. Abro cada vez mais o coração.

Esse processo que nos leva da mente ao coração nem sempre é simples, temos muitas resistências, temos muita necessidade de sentir que estamos em controlo. E, sabem? Não controlamos nada, só faz sentido largar, entregar, confiar.

O ATMA KRIYA YOGA ajudou-me, ajuda-me e acredito que possa ajudar muitos de vocês.

No episódio desta semana, no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias , falo um pouco de meditação. Vocês sabem que sigo o Paramahamsa Sri Swami Vishwananda , sendo as suas práticas as que aplico diariamente. Dessas, partilhei o mantra principal que entoo quando faço o japamala. No restante, mostrei de forma muito rápida (os vídeos são curtos) uma das primeiras meditações da minha vida.

Podem assistir AQUI ao vídeo completo.

Boooooooom dia, MULHERES!!! Sim, hoje todos os mimos são dirigidos a nós!

Este ano decidi não partilhar uma receita feminina e romântica, mas mostrar-vos o meu despertar. É claro que o João Lacerda fez o seu trabalho de mestre ao editar este vídeo… Eu gostava que ele fosse mesmo real, mas não teria como fazê-lo sem ajuda.
Este é realmente o meu despertar (à excepção de estar a tentar fingir eu ainda estava a dormir), procuro que comece sem a luz forte do telemóvel – a luz do dia é tão mais bela! – com muita paz e amor. Mimo-me, sim. Mimo os meus patudos. Dou-lhes a papinha deles e preparo o meu pequeno-almoço saudável e feliz com o maior amor que sinto, afinal é para o maior amor da minha vida: eu.

Vocês são o grande amor da vossa vida?
Se não são, encontrem ternura pelas vossas fragilidades além de tudo o que vos torna mais fortes… Há todo um trabalho interno a descobrir e para tal, basta querer e deixar que o tempo ajude, sem desistir. (Falo muito sobre isto no meu novo livro.) Depois de uma boa espreguiçadela, leio um pouco do meu Guru Paramahamsa Vishwananda , medito como me ensinou e há dias em que sigo para um treininho e outros em que sigo directa para o duche. E sabem o que faço antes? Partilho convosco algo que esteja a sentir naquele momento. Nas minhas redes nada é planeado.

Não dispenso esta primeira parte do meu dia, muda todas as restantes horas… Experimentem. Mimem-se, sim?

Vocês são lindas. Lindas. Lindas! Mas não pela imagem que o espelho vos devolve, senão pelo que guardam dentro.
Então, peco-vos: descubram-se – vão para um lugar calmo, “só vosso”, em silêncio ou com uma música que vos tranquilize, fechem os olhos e procurem a luz que irradia de dentro de vocês. Se têm filhos e nao conseguem, procurem outro momento do dia.

É maravilhoso, não é? Somos tão mais do que o que vemos!

Tenham um dia maravilhoso, mergulhem em vocês antes de abraçarem cada pessoa que amam. [Homens, sim, a mensagem hoje é mais direcionada a nós, mas vocês estão incluídos].

Se quiserem ver o meu pequeno-almoço preferido e os motivos da minha escolha, cliquem AQUI.

Vamos falar da “dieta” de Oprah Winfrey. Ou melhor, da mais recente dieta da famosa celebridade, que vem combatendo o seu excesso de peso há já vários anos.

O primeiro ponto a salientar é este mesmo: – a obesidade é uma doença crónica e, como tal, o seu tratamento deve ser para a vida toda, de forma a que se possa atingir a “cura”. Ficou assustado? Pois é, tal como deixar de fumar ou de beber bebidas alcoólicas, perder peso deve ser um compromisso que a pessoa assume consigo própria e, como todos os compromissos, deve ser honrado a todo o momento. Partindo então deste pressuposto, antes de decidir perder peso, deve amadurecer bem a ideia e conhecer-se bem a si próprio. Vamos por partes:
1.Conheça-se
Consegue descrever e caracterizar a sua alimentação habitual? As suas rotinas, durante a semana e ao fim-de-semana, em dias de festa, quando está triste ou quando está feliz, stressado, cansado, etc.? Consegue associar estes seus sentimentos e emoções às suas escolhas alimentares? Tem consciência do que lhe faz bem e menos bem?
2. O que sabe sobre perda saudável de peso? Já se informou com algum profissional de saúde? Leu apenas algumas dicas na internet ou pretende copiar um plano de emagrecimento de um amigo ou conhecido?
3. O que tem de mudar? E mais importante ainda: está preparado para mudar?
 
O que difere na mais recente abordagem escolhida por Oprah Winfrey é a inclusão de períodos de meditação, para além da necessária alimentação cuidada e do exercício físico planeado. Oprah optou por ter um ou mais períodos do dia em que pára para se concentrar em si mesma, o que é muito importante, para que na atarefada vida actual, não se perca a noção de onde estamos e para onde vamos, ou seja, para que não desviemos o foco do nosso objectivo. Resumidamente, um dos grandes problemas do mundo moderno é a falta de tempo para que consigamos pensar sobre o que fazemos, sobre as escolhas que realizamos e sobre as consequências que daí advêm. E a alimentação consciente é, antes de mais, um aliado precioso para a saúde.
Oprah Winfrey opta por, em cada refeição, pensar sobre o que vai comer. Reserva uns minutos do seu tempo para reflectir sobre a sua fome/apetite e sobre cada momento alimentar e, deste modo, fazer as melhores escolhas (pode inclusivamente usar uma escala de 0-10 para classificar o seu nível de apetite). “Trabalhando” a força de vontade e a motivação e encontrando algum tempo entre as nossas tarefas diárias, conseguiremos gerir muito melhor o nosso apelo pela comida e a nossa disciplina alimentar. Esse tempo é essencial para nos conhecermos, para compreender e pôr em prática aquilo que sabemos, para mudar o que precisa de ser mudado. E cada um de nós tem o seu objectivo específico e uma vida muito particular, por isso a dita meditação pode fazer – e faz – todo o sentido. 
Tanto a alimentação como o exercício físico podem e devem ser pensados. E devem seguir uma evolução, devem ser definidos objectivos a curto, a médio e a longo prazo e deve ser esboçado um plano de acção. Não queira mudar tudo de uma vez! Comece, por exemplo, por praticar uma modalidade de que goste e se imagine a seguir durante muito tempo. Comece devagar, a ritmo moderado e vá alternando a frequência e a intensidade à medida que se for sentindo confortável. Em relação à alimentação, o raciocínio é o mesmo: comece por mudar os seus principais erros alimentares e vá corrigindo, um de cada vez. Melhor do que saber é fazer, e melhor do que fazer, é sentir… Sentir que atingiu os seus objetivos! A motivação será fundamental para não se desviar do caminho.
Ninguém sabe ao certo quantos quilos Oprah Winfrey perdeu, ou o que realmente ingere no dia a dia, mas pelo que descreve nas suas entrevistas, o que se depreende e que fica evidente é a lufada de ar fresco que provém do seu discurso. A leveza e liberdade que transmite ao falar sobre a sua alimentação. Parece que Oprah tem tudo muito bem controlado: não é o corpo que manda, é a mente!