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Sabem que as sementes de linhaça e de chia são das minhas eleitas… São das fontes mais interessantes de ómega 3 do mundo vegetal. E mais, têm maior quantidade destes do que de ómega 6, o que é uma vantagem a nível inflamatório. Podemos falar de benefícios na saúde cardiovascular, associada ao impacto positivo no colesterol, por exemplo. Temos ainda o efeito da sua fibra a nível da saúde intestinal. E se juntarmos estes nutrientes, gordura (sobretudo ómega 3), fibra e ainda as suas proteínas, percebemos o seu poder saciante.

O seu uso é cada vez mais comum e as receitas são mais que muitas. Ainda assim arrisco em dizer que vos vou surpreender com a MOUSSE e as BARRITAS de linhaça que hoje vos proponho.

O segredo para o sucesso destas receitas está nos melhores ingredientes Bio & Natural .
Há uma parte comum ambas, um GEL.

Gel de linhaça
5 colheres de sopa de sementes de linhaça
300ml água
q.b. água

Hidratei as sementes nos 300ml de água durante pelo menos 8horas.
Bati no liquidificador (durante 4 a 5 minutos) até obter um gel branco (se desejar pode ajustar a consistência juntando mais água; se quiser preparar leite de linhaça terá que adicionar ainda mais água).
Depois, transferi a mistura para um pano limpo (próprio para coar), espremi com as mãos e separei todo o gel da parte fibrosa, que também reservei.

MOUSSE DE MANGA (2 pessoas)
1 manga madura em pedaços
3 a 4 colheres de sopa de gel de linhaça
1 colher de café de curcuma
q.b. hortelã

Com uma varinha mágica transformei a manga em puré juntamente com o gel de linhaça e curcuma. Pode também triturar algumas folhas de hortelã (ou usar gengibre ralado, como opção).
Transferi para uma taça e levei ao frigorífico 3 horas antes de servir com algumas folhas de hortelã.
O gel que sobra pode ser guardado num frasco de vidro fechado no frigorífico até 5 dias. Pode ser usado noutras receitas ou em cosmética natural.

BARRITAS DE AVEIA E FIBRA (6 a 10 unidades)
1+1/2 chávenas de flocos de aveia
1/4 chávena de fibra de linhaça reservada
1/4 chávena de arandos e damascos secos picados
1/4 chávena pepitas de cacau
1 colher de sopa de coco ralado (usei tostado)
1/2 chávena manteiga de amendoim (ou de amêndoa ou avelã)
1 colher de chá de mel
q.b. gel de linhaça

Numa taça grande, envolvi todos os ingredientes excepto o gel de linhaça. Misturei bem e ajustei a consistência com gel de linhaça (a massa deve ficar bastante pegajosa).
Dispus num recipiente de forma retangular, forrado com papel vegetal e levei ao frigorífico por 3 horas antes de cortar.
A fibra de linhaça que sobrar pode ser congelada (2 meses) e utilizada noutras receitas.

Hoje é dia de mais um “Isto ou Aquilo”, com o Bio & Natural !A questão é: sementes de linhaça ou sementes de chia? 
Apesar de algumas semelhanças de interesse nutricional, as sementes de linhaça contêm mais ómega-3. E é importante? Claro que sim!  Esta gordura é conhecida pelas suas propriedades antinflamatórias.

Deixemos claro, no entanto, que ambas as sementes são boas fontes de fibras, proteínas, vitaminas e minerais e por isso opções alimentares interessantes. O ideal será variar!
Já agora, não se esqueçam de usar as sementes de linhaça trituradas e hidratem as sementes de chia antes de as ingerirem.

As castanhas não saem do meu pensamento. Aguçam os meus sentidos e despertam-me várias vezes por dia. Gritam o meu nome. Entendem-me? Pois eu procuro respeitar-me o mais possível e o prazer de comer faz parte desse respeito, num acto de me cuidar, de me mimar. Só sou feliz onde há comidinha boa e hoje sou feliz nesta Cozinha com Coração onde o cheirinho a PÃO DE CASTANHA dança em cada pedacinho de ar.

Vejam todos os ingredientes AQUI.

Ingredientes

100 g farinha de trigo integral

80 g farinha de milho

50 g linhaça triturada

100 g castanhas

200 ml água de cozer castanhas

q.b. erva doce

10 g fermento padeiro


Comecei por cozer as castanhas com erva doce a gosto, em água suficiente para no final reservar 200 ml. Coei a água e reservei os 200 ml. Descasquei as castanhas e piquei-as. Dissolvi o fermento na água de cozer as castanhas, já morna. Numa taça misturei as farinhas com a linhaça, juntei a água com o fermento e amassei bem (a massa deve ficar maleável, poderá ter que ajustar com mais farinha ou mais água). Deixei levedar até dobrar de volume (demora entre 1 e 2 horas). Nessa altura envolvi as castanhas picadas, dei forma ao pão e deixei levedar mais 30 minutos antes de levar ao forno, pré-aquecido a 180 graus, onde cozinhou cerca de 40 minutos (ou até ficar dourado).

Com queijo fresco magro da SANTIAGO, preparei uma mousse que complementa na perfeição esta panqueca. Um pequeno almoço saudável e equilibrado.

Ingredientes (1 pessoa)

1 ovo

4 c. sopa Queijo Fresco Magro

1 c. chá sementes de chia

2 c. sopa farinha de trigo integral

1 c. chá linhaça triturada

3 c. sopa puré de frutos vermelhos

q.b. morangos

Preparação

Numa taça bati o ovo com as sementes de chia, uma colher de sopa de queijo fresco magro e a farinha integral. Cozinhei esta massa numa frigideira antiaderente, de ambos os lados.Noutra taça envolvi o restante queijo fresco magro com o puré de frutos vermelhos (passei com a varinha mágica mirtilos e morangos) e a linhaça triturada. Servi esta “mousse” por cima da panqueca com mais alguns morangos.

Vários meios de comunicação social alertaram nos últimos dias para o consumo das “novas”sementes (chia, linhaça, girassol, sésamo…). Faz sentido reforçar, aqui no blog, o que foi dito genericamente pelos médicos e nutricionistas que comentaram o assunto.
Naturalmente que nem estas, nem nenhumas outras sementes são a solução milagrosa para todos os males de saúde da população, nem curam ou evitam todos os tipos de doenças.
Até há umas décadas os problemas de saúde mais associados a mortalidade eram as doenças infectocontagiosas. Com o avanço da investigação na área da vacinação e medicação (antibióticos por exemplo), este problema foi largamente ultrapassado, reduzindo a taxa de mortalidade e aumentando a esperança média de vida. Associado a estes factos, aumentou – e muito – a prevalência de doenças crónicas: diabetes, obesidade, cancro, doenças cardiovasculares… Como o próprio nome indica, são doenças que se desenvolvem ao longo do tempo, normalmente começam por ser assintomáticas, até que são diagnosticadas, medicadas e controladas. Estas doenças podem, no entanto, na sua larga maioria, ser evitadas através de um estilo de vida saudável, que contemple exercício físico, boa alimentação, sem o consumo de substâncias nocivas, como tabaco, álcool e/ou outras drogas. No entanto, é natural no ser humano a procura de um produto que permita ter estilo de vida menos saudável e, mesmo assim, ter saúde, ou seja, um “produto milagroso”. Para responder às expectativas do consumidor, sobretudo nos últimos anos a indústria alimentar tem procurado oferecer mais destes produtos e estas “novas” sementes têm sido apontadas, pela sua riqueza vitamínica, mineral, em fibras, fitoquímicos, bons hidratos de carbono e gorduras vegetais, como um desses produtos possíveis de fazer milagres pela saúde.
As sementes, no entanto, não contêm todos os nutrientes necessários ao organismo, nem podem ser consumidos “ad libitum”. Tal como qualquer outro alimento, têm de ser ingeridos no âmbito de uma alimentação parcimoniosa e completa. Têm também de ser digeridas e absorvidas pelo intestino e, para tudo isto acontecer, o corpo tem de ter capacidade para o fazer. A ingestão excessiva pode acarretar efeitos gastrointestinais adversos, tão simplesmente pela falta de capacidade do intestino em digerir e absorver tamanhas quantidades, ou, por outro lado, pela falta de ingestão de água e prática de exercício físico, tão importantes no auxílio ao intestino para cumprir estas funções.
Ninguém coloca em causa as boas propriedades nutricionais destes produtos, mas a massificação da sua produção pela indústria alimentar, carregada por estes fortes argumentos de procura de saúde e produtos milagrosos, pode levar a erros de produção que resultem em produtos finais menos ricos do que a matéria prima original, podendo perder-se os efeitos benéficos para a saúde, ou mesmo obter produtos contaminados, por ocorrência de maiores riscos de higiene e segurança alimentar. São dezenas as pequenas empresas e correspondentes lojas que tentam ter estes produtos à venda, o que pode tornar-se preocupante.
Deixo um conselho: adquira sementes de origem biológica, controlada e use pequenas quantidades diariamente. Não se esqueça de hidratar as mais pequenas, como as de chia ou linhaça. Para tal, coloque-as em água uns minutos antes de usar ou então, simplesmente adicione-as ao iogurte ou à sopa e aguarde um pouco antes de comer. Se souber os passos e tiver tempo, outra opção interessante poderá ser germiná-las e ingerir nessa fase.

Sou fã de sementes! São o embrião que dará origem a uma nova planta, uma nova vida, por isso mesmo contêm um valor nutricional de destaque. Fazem parte há muito tempo da alimentação tradicional em várias culturas. No nosso país o seu valor tem vindo a ser descoberto aos poucos e, hoje, felizmente, o seu uso está largamente divulgado entre a população. De linhaça, chia, cânhamo, girassol, abóbora, sésamo, papoila, entre outras, muitas são as variedades de sementes que podemos incluir no nosso plano alimentar diário. Tenha atenção às quantidades e cuidado com a forma como as conserva, acondiciona e prepara para ingestão. Deve procurar frascos hermeticamente fechados, idealmente escuros, e mantê-los num ambiente fresco ou mesmo no frigorífico. As sementes de linhaça devem ser trituradas antes de ingeridas e há sempre vantagem em deixá-las germinar, colocando-as previamente em água. As sementes mais pequenas, como as de papoila e de chia, não deve, ser ingeridas isoladamente, mas sim no iogurte ou na sopa, idealmente aguardando um pouco, depois de as colocar, para inferir o preparado.
O que apaixona, além da riqueza nutricional, do sabor e de poderem oferecer-nos momentos crocantes, é a diversidade do seu uso: desde pães a panquecas, papas e saladas; no iogurte, na sopa, em inúmeros pratos… Tal como acontece com os oleaginosos, são comercializadas pastas de sementes para barrar, por exemplo de abóbora, que poderá usar como opção.