Cada vez ingerimos mais produtos alimentares transformados e menos alimentos no seu estado natural e preparados em casa.
E assim ingerimos mais aditivos.
O que são?
São substâncias naturais (como vitaminas B2, C, E e minerais como o ferro) ou sintéticos, com ou sem valor nutritivo.
São adicionados intencionalmente com funções específicas, como: corantes, edulcorantes, conservantes, antioxidantes, estabilizadores, acidificantes, reguladores de acidez, anti-aglomerantes, emulsionastes, espessantes, gelificantes, entre outros.
Ou seja, para prolongar a validade, melhorar o sabor, modificar a textura, permitir manter o mais possível o ideal de condições organolepticas…
Na UE a sua utilização está bem regulamentada, controlando desde a lista de aditivos permitidos como os intervalos de segurança, a quantidade máxima permitida de forma a que a sua ingestão seja segura.
Como se identificam?
E + 3 ou 4 algarismos
Ex: E 300 – Ácido ascórbico (ou vitamina C) – antioxidante
É obrigatório que estejam descritos na lista de ingredientes.
À partida os grupos mais expostos são as crianças, os diabéticos e os jovens.
Se os aditivos estão bem regulamentados e controlados, qual o mal do seu consumo?
A sua utilização e quantidades tem de obedecer a normas, mas tal não significa que estas substâncias sejam totalmente seguras para todos. Crianças, idosos ou pessoas com alergias ou asma podem ser mais sensíveis a certos componentes.
Por exemplo, o E 261 não é tóxico, mas deve ser evitado por pessoas com deficiência renal.
Conselhos:
Antes de mais o mesmo que dou muitas vezes – procuremos mais alimentos que se descascam e não que se desembrulham. Na hora de ir às compras evitemos produtos com longas listas de ingredientes.
Podem consultar nesta lista da ASAE a explicação sobre cada aditivo.
https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/aditivos-alimentares/outros-aditivos.aspx
E pode assistir ao vídeo completo clicando AQUI.