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Vamos falar sobre a
COMPOSIÇÃO DO PESO?

É importante saber pesar-se.

O valor de uma balança convencional corresponde à soma dos componentes corporais:

– ossos
– músculos
– órgãos
– tecidos
– gordura
– líquidos
– …

Numa balança “simples”,
não temos noção de
qual/quais deste(s) componente(s) variou/variaram.

Sabemos apenas que o total é diferente!

Assumindo que as variações dos ossos, órgãos e tecidos são raras e muito pequenas, podemos concluir que a mudança está na parte muscular, adiposa (gordura corporal) e/ou aquosa (líquidos corporais).

As mudanças nos tecidos muscular e adiposo são relativamente lentas, mas poderão ser significativas.

Mudanças rápidas são apenas as provocadas por: de
– alterações de líquidos
– toma de refeições
– funcionamento intestinal

Para ter uma noção mais precisa, uma balança de bioimpedância ajuda.

👀 sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Noticias – A balança nem sempre diz tudo sobre o peso e Ana Bravo explica porquê (jn.pt)

Recebi mensagens a perguntar o que é esta massa que tenho na mão… é uma massa que “imita” gordura corporal e este volume corresponde a 2Kg.

Hoje deixamos DICAS PARA REDUZIR A QUANTIDADE DE GORDURA NOS COZINHADOS, no Canal Nutrição com Coração do Jornal de Notícias.

A alimentação saudável não se esgota nos cozidos e grelhados. Tome nota de algumas dicas para reduzir a quantidade de gordura em assados ou estufados e tornar as suas confeções mais equilibradas.

Podem ver tuuuuuuuudinho no vídeo completo, deixo o link para ele no story, de qualquer forma podem sempre procurar directamente o canal, até porque tem muuuuuuuuitos temas interessantes.

Procurem por “Nutrição com Coração Jornal de Notícias”.

https://www.jn.pt/artes/especial/videos/dicas-para-regular-a-quantidade-de-gordura-nos-cozinhados-13195193.html

Bom dia, meus Amores! Os pequenos-almoços com sementes de chia encantam-me, gosto da sua textura e de saber que nelas encontro um perfil de gordura que o meu corpo agradece. Devemos mimar-nos com bons sabores e comida que faz bem, certo?
Voltemos à gordura: todas as sementes são ricas em gorduras essenciais, que o nosso organismo não consegue produzir. Assim, contêm no geral ómega 3 e 6 mas este último está presente em quantidades bastante superiores nas sementes de girassol e abóbora. Ora nós ingerimos naturalmente, no nosso dia-a-dia, mais ómega 6 do que ómega 3, o que pode desencadear um meio inflamatório no organismo e propiciar algum tipo de patologias. Pois as únicas sementes que contêm mais ómega 3 do que ómega 6 são as de linhaça (em maior quantidade) e logo depois as de chia. Por este motivo, por conterem cálcio e também porque a sua fibra regula o meu trânsito intestinal, gosto destas amigas do meu corpo.
Atenção a três questões: devemos hidratar bem as sementes  de chia, previamente em água se as usarmos numa receita para “substituir” os ovos por exemplo ou no próprio líquido que usarmos para o preparado, por exemplo bebida vegetal numa merenda ou pequeno-almoço. Para esta última opção, com aveia e fruta, por exemplo, fica delicioso, completo e equilibrado. Podem usar também com iogurte, basta misturar uns minutos antes de comer. (Também podem triturá-las antes.) O segundo ponto: quem tem doenças inflamatórias intestinais deve evitar a ingestão deste tipo de alimentos ou fazê-lo apenas com indicação de um profissional de saúde habilitado. Por último, cuidado com as quantidades que usam, estes alimentos têm um valor calórico elevado.
Deixo-vos o link para algumas receitas com chia!
Este é o segundo post da rubrica “Isto ou Aquilo”.
Eis a questão: nozes ou manteiga 100% amendoim?

Ambas são boas opções dado o elevado teor em gorduras insaturadas, fibras, vitaminas do complexo B e alguns minerais. As nozes têm um teor mais elevado de gordura ómega-3 do que ómega-6 e por isso são mais interessantes. Para ambos é necessária cautela sobre a quantidade a ingerir (cerca 30g por dia) uma vez que possuem elevado valor calórico.

O estudo publicado ontem na Revista científica e altamente conceituada The Lancet revela algo que dará que falar. Assim, faz sentido deixar sobre o tema breves considerações.

A conclusão foi que as pessoas que consumiram mais hidratos de carbono e menos gorduras tinham um maior risco de mortalidade, mesmo quando avaliada a ingestão de gorduras saturadas. O estudo não encontrou associação com a mortalidade cardiovascular ou com o risco do seu desenvolvimento. Resumindo, parece que o consumo de gorduras saturadas não está relacionado com a saúde cardiovascular ou com a mortalidade por esta.

No entanto, estes resultados têm de ser interpretados com cautela, por vários motivos. Este tipo de estudos epidemiológicos, em grandes amostras populacionais, não permitem detectar relações de causa-efeito, ou seja, não se pode por aqui concluir que é efectivamente este tipo de alimentação que causa a doença ou a mortalidade associada. O que se consegue verificar é apenas que existe uma relação entre estas variáveis. Por outro lado, convém também salientar que os consumos de hidratos de carbono mais elevados são superiores a 60% do valor energetico total diário e que o consumo de gordura mais baixo se refere a uma percentagem inferior a 30%. Ambos os valores estão fora dos limites recomendados actualmente e mesmo as gorduras saturadas são necessárias ao funcionamento normal do organismo, bem como os açúcares e os hidratos de carbono. Por fim, é de salientar que os dados referentes à ingestão alimentar foram obtidos através de questionários realizados aos participantes, o que pode desencadear um viés de resposta, muitas vezes pela tendência para responder de forma não totalmente fiel à descrição do consumo real, quer por eventuais lapsos de memória ou mesmo omissão por constrangimento.

Noutra publicação feita a partir dos mesmos dados estatísticos, a equipa de investigadores concluiu que o consumo de 375-500g de fruta e hortícolas diariamente diminui este risco de mortalidade total e não cardiovascular, reforçando também aquilo que já são as recomendações da Organização Mundial de Saúde: 3-4 porções diárias.

 

Artigo original, em: http://lifestyle.publico.pt/noticias/376764_estudo-revela-que-consumo-de-hidratos-de-carbono-e-pior-para-a-saude-do-que-gordura

O acto de “pesar” devia ser encarado como uma boa estratégia de gestão da saúde corporal -descontraído e rotineiro – ou não?
Muitos de nós somos reféns da balança, ficamos nervosos antes de subir e espreitar o resultado, mas ainda assim fazemo-lo vezes sem conta, muitas vezes repetidamente num mesmo dia. Tal acontece sobretudo quando a ânsia de perder peso é muita.
Em qualquer uma das situações, é importante saber pesar. O valor que vemos numa balança convencional corresponde à soma de todos os componentes corporais, ou seja, ossos, músculos, órgãos, tecidos, gordura, líquidos, etc. Rapidamente se compreende que ao pesar numa “simples” balança, não teremos noção de qual (ou quais) destes componentes variou, sabemos apenas que o total é diferente. Assumindo que as variações de osso, órgãos e tecidos são raras e muito pequenas, podemos concluir que a mudança estará na parte muscular, adiposa (gordura corporal) e/ou aquosa (líquidos corporais). As mudanças nos tecidos muscular e adiposo são relativamente lentas, mas poderão ser significativas. Mudanças rápidas são apenas as provocadas por alterações de líquidos e/ou toma de refeições.
Como interpretar as variações de peso, então? O primeiro princípio que se deve seguir ao subir para uma balança é fazê-lo sempre nas mesmas condições: sem roupa nem qualquer joalharia, de manhã, em jejum e após ir ao wc. Este é o peso mais fidedigno! O segundo princípio é pesar-se sempre na mesma balança e periodicamente verificar se esta está calibrada: colocar um produto comercial (alimentar ou outro) que tenha o seu peso escrito no rótulo e confirmar se a balança pesa corretamente. É muito comum uma pessoa pesar-se frequentemente em balanças diferentes e ficar “confusa” quanto às variações de peso. É normal, são muitas variáveis possíveis a confundir o resultado final.
O que é que também pesa e por isso deve ser contabilizado? A quantidade de urina na bexiga, a quantidade de fezes no intestino (particularmente importante se estiver frequentemente obstipado ou com diarreia), a quantidade de comida que ingeriu na refeição anterior ou durante o dia da pesagem, se está menstruada ou na fase pré-menstruação, se tem tendência para acumular líquidos (relevante principalmente no Verão ou para quem toma alguns medicamentos), a prática de exercício físico recente (perda de suor), etc.
O ideal é pesar-se 1 vez por semana ou de quinze em quinze dias. Se o objetivo é testar a variação de gordura corporal, não se pese todos os dias porque pode criar falsas expectativas ou mesmo causar frustração e desmotivação. Os tecidos demoram a alterar-se, tanto o muscular como o adiposo, por isso dê tempo de descanso à balança.
Se quiser ser ainda mais rigoroso, pese-se à sexta-feira; muitas vezes abrimos a nossa excepção alimentar ao fim de semana, certo?
As balanças de bioimpedância já permitem medir a calcular a % de gordura corporal bem como a quantidade de musculo. No entanto, atenção, porque estas medições exigem condições ainda mais apertadas para que o resultado seja válido.

Não esqueça algo muito importante: se de um dia para o outro tiver uma alteração de peso que não entende, não desmotive: corresponde a alteração de água. Quantas mulheres sofrem com retenção de líquidos/ edema? Há que ter espírito crítico e saber que nem sempre o peso que vê é o real.
Já agora, mais um conselho: se pretende perder peso, faz esforços e não vê resultado, experimente fazer um registo do seu peso à segunda e sexta-feira de manhã, em jejum. Será que ao fim de semana está a recuperar o que perdeu durante a semana?