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glúten

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O tofu e o seitan são fontes alimentares de proteína vegetal suficientemente ricas neste
nutriente para que se atinjam as necessidades diárias do organismo. O seitan, é um derivado
do glúten (o ingrediente base é a farinha de trigo), enquanto o tofu, é um derivado da soja
(ingrediente base são grãos de soja). No primeiro caso, acrescenta-se água e amassa-se até
que o amido se separe totalmente da farinha, restando apenas o glúten. No segundo caso, o
processo é semelhante ao do queijo: os grãos de soja são demolhados, triturados e filtrados de
forma a extrair o líquido (semelhante à bebida de soja), ao qual é adicionada uma substância
que o vai coagular; depois prensa-se e obtém-se um produto mais firme.
Comparando o perfil nutricional de ambos (por 100g), e tendo em conta a forma como estes
produtos processados foram obtidos, o seitan apresenta maior teor calórico (quase o dobro:
140kcal vs. 75kcal), 3x mais proteína (25g vs. 8g), mais hidratos de carbono (5g), sódio (apesar
de negligenciável: 0,5g) e vitaminas do complexo B (exceto B12) do que o tofu. Por outro lado,
o tofu apresenta mais lípidos, nomeadamente gorduras polinsaturadas ómega-6, e maior
variedade e riqueza vitamínica (vits. antioxidantes, A e E) e mineral (potássio, fósforo, cálcio e
magnésio).
O tofu é alimento nutritivo e saciante, com quase todos os aminoácidos, bem complementado
com a castanha-do-brasil, castanha, sementes de sésamo e aveia. O seitan, sendo um derivado
do glúten, não pode ser ingerido por doentes celíacos nem por pessoas com intolerância ao
glúten.
Quanto aos efeitos da soja na saúde humana, principalmente das mulheres, as isoflavonas que
constituem a soja têm um fraco efeito estrogénico, ou até mesmo um ligeiro efeito
antiestrogénico, para além das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. O seu
consumo não interfere no risco de cancro, nem na patologia da tiróide, sendo igualmente
segura a sua ingestão no período pós-menopausa. A recomendação de ingestão aponta para 2
porções por dia de soja ou equivalentes, que corresponde a uma chávena almoçadeira de tofu
por dia.
Tendo em conta a variedade nutricional, o melhor mesmo será variar!

Hoje, 16 de maio, como vos disse, é o Dia Internacional do Celíaco!

A Doença Celíaca é uma condição CRÓNICA e AUTOIMUNE causada pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente suscetíveis. Afecta a absorção de nutrientes no intestino delgado, resultando na atrofia das vilosidades.

O glúten, encontrado em cereais como o trigo, o centeio e a cevada, deve ser completamente eliminado da dieta dos celíacos para poderem recuperar e ter uma vida de qualidade.

É importante lembrar que a doença não é rara, estima-se que 1% da população portuguesa seja afetada, totalizando cerca de 100.000 de portugueses.

Os sintomas da doença celíaca variam, podendo incluir distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, obstipação crónica, atraso no crescimento, irritabilidade, além de sintomas atípicos em adultos como infertilidade, anemia, osteopatia, cefaleia e depressão.

A adesão rigorosa a uma dieta isenta de glúten é essencial para o tratamento da doença. Mesmo pequenas quantidades de glúten são prejudiciais. A contaminação cruzada – que acontece quando o glúten presente num alimento contamina outros alimentos – também tem que ser evitada.

Portanto, é imprescindível implementar uma dieta rigorosa e sem glúten POR TODA A VIDA, de forma a garantir a remissão dos sintomas e a prevenir complicações graves a longo prazo.

Neste Dia Internacional do Celíaco, vamos aumentar a consciencialização sobre a doença e apoiar aqueles que vivem com ela. É de valorizar o trabalho da APC (Associação Portuguesa de Celíacos) nesse sentido!

Não se esqueçam que podem inscrever-se no showcooking “Alimentação sem Glúten”, que irá decorrer dia 3 de Maio, pelas 18 horas no El Corte Inglès Gaia: https://www.facebook.com/events/143797459796253.

 

O glúten é uma mistura proteica, responsável pela elasticidade a que nos habituámos na massa do pão.
O nosso organismo não consegue digerir totalmente as 2 fracções que compõem esta proteína, pelo que atravessam a barreira intestinal com dimensões superiores ao que seria de esperar. A resposta inflamatória que se desencadeia a partir daqui, varia.
No caso mais extremo, de doença celíaca, o glúten desencadeia uma reacção inapropriada, auto-imune. A resposta inflamatória decorre com atrofia das vilosidades no intestino delgado, alterando a sua permeabilidade, o que provoca alterações na absorção dos nutrimentos e da água.
Existe ainda uma resposta designada por sensibilidade ao glúten não celíaca, menos grave mas com sintomatologia semelhante: distensão abdominal, com diarreia, que causa desnutrição. Outros sintomas incluem episódios de prisão de ventre e flatulência, além de irritabilidade e fadiga.
O glúten existe sobretudo no trigo, mas também no centeio e na cevada. Mas atenção, se tem doença celíaca deve ter o cuidado de verificar na embalagem a alegação “sem glúten”.
Por exemplo a aveia não tem glúten, mas pode estar contaminada por ser processada com o trigo. No caso de sensibilidade não celíaca não será grave, mas o ideal será adquirir produtos alimentares com a máxima segurança.
Não existe nenhum marcador clínico para o diagnóstico da sensibilidade referida, apenas se pode fazer o despiste de doença celíaca e de alergia ao trigo. O processo de tentativa e erro é válido.
Quer se trate de uma intolerância passageira, definitiva ou de um processo auto-imune, o tratamento passa sempre por excluir o glúten, temporária ou definitivamente, dependendo da gravidade. Não existe cura ou outro remédio para a doença celíaca a não ser erradicar o glúten.

 

A doença celíaca e a intolerância não celíaca ao glúten são cada vez mais diagnosticada nos nossos dias. Há um componente presente no centeio, na cevada e, em maior quantidade, no trigo, que pode causar sintomas indesejados, desconfortáveis, podendo, em determinados casos, comprometer seriamente o estado nutricional e, naturalmente, a saúde. O responsável chama-se glúten, uma mistura proteica que proporciona, por exemplo, a elasticidade a que nos habituámos na massa do pão.
No caso de doença celíaca, o glúten desencadeia uma reacção inapropriada, auto-imune. A resposta inflamatória decorre com atrofia das vilosidades no intestino delgado, alterando a sua permeabilidade, o que provoca alterações na absorção dos nutrimentos e da água.
Desencadeia-se, então, uma série de efeitos indesejados, sendo os mais frequentes a tão desconfortável distensão abdominal, com diarreia crónica, que causa desnutrição. Outros sintomas incluem episódios de prisão de ventre e flatulência, além de irritabilidade e fadiga. Como a doença pode apresentar-se de diversas formas, com sintomatologia mais ou menos forte, é frequente haver um atraso no seu diagnóstico. Há uma susceptibilidade genética para ela, mas muitos casos são detectados apenas depois dos sessenta anos, pois decorrem com sintomatologia leve, de forma que as pessoas vivem com a doença, silenciosa, durante anos.
O glúten pode causar alterações do intestino, sejam estas pouco perceptíveis ou evidentes. Mesmo sem doença, há pessoas que, com a ingestão frequente de glúten, se queixam regularmente de inchaço abdominal, acompanhado de flatulência e alterações do trânsito intestinal. Assim que o eliminam temporariamente, os sintomas desaparecem- nestes casos não há uma intolerância não celíaca ao glúten.
Quer se trate de uma intolerância passageira, definitiva ou de um processo auto-imune, o tratamento passa sempre por excluir o glúten, temporária ou definitivamente, dependendo da gravidade da inadaptação.