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funcionamento intestinal

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Tenho partilhado muito sobre este tema. De facto a obstipação gera um mal-estar que eu própria vivia, aliás, que as mulheres da família Bravo viviam. É importante saber que obstipação não é uma doença, é um sintoma. A definição de obstipação pode ser variável de pessoa para pessoa e significar (1) fezes duras, (2) dificuldade (ou esforço) acrescido para defecar, e/ou (3) movimentos intestinais pouco frequentes (menos de 1-2 vezes por semana). A sua prevalência, no entanto, é das alterações intestinais mais frequentes (até 25%) na população e pode acontecer tanto em adultos e idosos, como também em crianças.

 Entre as causas mais frequentes, em indivíduos saudáveis sem qualquer outra razão aparente, pode ser a falta repetida de resposta à necessidade de defecar, a inatividade física e a principal causa é desencadeada por maus hábitos alimentares: sobretudo a falta de fibras na alimentação diária, muitas vezes associada à ingestão insuficiente de líquidos e/ou o excesso de ingestão de alimentos açucarados. Entre as causas orgânicas, a obstipação pode ser resultante de alterações do funcionamento normal hormonal, como na gravidez, ou do metabolismo, como a diabetes mellitus, o hipotiroidismo, as doenças neuromusculares e/ou vasculares, ou o cancro, as doenças inflamatórias intestinais e, claro, como não podia deixar de ser, estados psicológicos crónicos de stresse, ansiedade, depressão, bem como a toma de medicamentos para estas condições (ou outras doenças crónicas), podem também originar alterações significativas no trânsito intestinal “normal”.

 É importante ter-se a noção que, antes de partir para qualquer tentativa de resolução rápida do problema, o ideal é tentar criar rotinas de defecação, responder aos estímulos do organismo para esse fim, e alterar os hábitos alimentares no sentido de enriquecer a alimentação em fibras (solúveis e insolúveis) e líquidos. E claro, praticar mais exercício físico, dentro das possibilidades de cada um.

 As fibras alimentares aumentam o conteúdo de líquidos dentro do intestino, tornando as fezes mais moles, o que por sua torna a sua progressão pelo intestino mais facilitada. Para além disto, também contribuem para um aumento da microbiota intestinal e peso das fezes. A microbiota intestinal indiretamente exerce influência sobre o funcionamento da parede intestinal, resultando em maior contratilidade da mesma e velocidade do transito gastrointestinal.

 As fibras podem ser encontradas, nos cereais (principalmente integrais) e derivados destes, nas leguminosas, nos legumes e hortaliças, na fruta, nas sementes e nos frutos oleaginosos. Estes alimentos são também ricos em nutrientes que funcionam como prebióticos, mantendo a microbiota bem equilibrada. Quando não se consegue atingir as recomendações diárias de ingestão de fibra (25 a 38g por dia) através da alimentação, pode-se recorrer a suplementação alimentar através de farelo por exemplo, ou suplementos modulares de fibra (contêm apenas fibra), que são fabricados especificamente com o intuito de fornecer a fibra que falta à alimentação de cada um. É neste segmento muito interessante que o Optifibre se destaca, sendo um alimento com estes fins medicinais específicos, indicado para obstipação específica. De facto auxilia a melhorar a obstipação, sendo apto para grávidas e crianças a partir dos 3 anos.

Não tem efeitos secundários, não causa habituação. Além disso tem um sabor neutro e é de fácil  dissolução, o que simplifica o seu uso nas rotinas rotinas alimentares, em água, sumo, smoothie, iogurte, papa, etc. Antes de ser usado, o ideal será ser aconselhado por um profissional de saúde.

 A  ressalva mais importante passa por dizer que uma pessoa que tenha uma alimentação pobre em fibra: não deve de um momento para o outro introduzir toda a fibra recomendada na sua rotina alimentar. Deve fazê-lo progressivamente, ao longo de 1 a 2 semanas.