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equilíbrio

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Num mundo onde somos bombardeados com tanta informação, a ciência deve ser o centro das atenções a este nível, sim, mas não podemos descurar as emoções, a realidade de cada um, o momento de observação, análise e aprendizagem por que cada um está a passar.

Somos todos diferentes — únicos! — e estamos em fases de vida distintas, com um entorno familiar, social, profissional e emocional ímpar.

Também é verdade que, além de não respondermos apenas a estímulos fisiológicos, cada um de nós tem uma realidade própria e não está limitado a um ambiente escrupulosamente condicionado, como acontece nos estudos científicos.

Além disso, se há sociedades que não privilegiam o convívio à mesa, a nossa não é, felizmente, uma delas! Gostamos de comemorar degustando comida que estimule positivamente os nossos cinco sentidos, temos por hábito marcar um almoço para falar de trabalho, recebemos alguém em casa e servimos, no mínimo, uns petiscos, certo? Em algumas regiões do país, mais do que noutras, a comida e o convívio à mesa fazem-nos sentir mais seguros e confiantes em questões de trabalho, permitem-nos criar um ambiente romântico ou arranjar mais um motivo para conviver com a família e os amigos. Somos portugueses, e tudo isso faz parte da nossa cultura, que devemos manter e cuidar.

Vamos procurar um equilíbrio?

Os nossos “ditados” que serão uma espécie de mantra: “nem sempre nem nunca” e “com conta, peso e medida”.

Há momentos para abrir excepções desde que na maior parte dos dias tenhamos um dia alimentar saudável.

Não há alimentos proibidos mas sim aqueles que podemos reservar para uma comemoração, por exemplo.

Que a alimentação equilibrada faça cada vez mais parte dos nossos dias como algo que se enquadra naturalmente e não como um algo que por ser demasiado exigente nos torna infelizes. Não temos – não devemos – seguir planos demasiado restritivos e muito menos monótonos.

Comer saudavelmente e com prazer é possível, concordam?
Já espreitaram as receitas deste blog?

Bom dia, no maravilhoso mundo do Natal!
Hoje quero partilhar convosco a minha decisão de não comer carne. Já há uns meses que a tomei e é esse o motivo pelo qual a Nutrição com Coração tem partilhado muito menos receitas com carne. É uma decisão tomada com o coração e não por uma questão profissional. Ainda assim a consciência alimentar garante-me que nenhum nutriente me falta. Como já antes disse, todos podemos tomar decisões a este nível desde que o equilíbrio nutricional seja garantido. [Comer deve ser também um acto de amor e nesse sentido devemos respeitar-nos.] E eu mantenho outras fontes proteicas na minha alimentação. 
Mesmo para os vegetarianos, fontes como:

  • a soja
  • os oleaginosos (sobretudo amêndoa, amendoim e pinhões e depois as nozes, avelãs, cajus e pistachios)
  • as leguminosas
  • a aveia integral 
  • os grãos de trigo sarraceno, quinoa e amaranto
  • o arroz integral (por ordem decrescente de teor proteico) são fontes interessantes deste macronutriente.

É claro que os cereais conjugados com as leguminosas na mesma refeição são uma óptima opção, principalmente para crianças e adolescentes, já que estes têm uma maior necessidade de ingerir uma boa quantidade e variedade de proteínas na mesma refeição.
Pensei muito se devia fazer este post e faz-me todo o sentido. Haja verdade e o Natal é a melhor altura para partilhar!

É com o maior orgulho que mais uma vez sou a embaixadora do Wanderlust na área de nutrição. No dia 30 de setembro conto convosco para celebrarmos o movimento mindful.

O equilíbrio é a palavra chave deste evento, é uma oportunidade única para aprender a viver o presente e fazer uma pausa. Tem aulas de yoga, meditação, com professores excepcionais.

Fiquem atentos às novidades em: https://www.facebook.com/wanderlustportugal/

Todos temos contrariedades. Todos acordamos, às vezes, com vontade de barafustar com o mundo, ou de não ver ninguém, sobretudo de não ter que dizer bom dia, ou ser simpático contrariado. A vontade é que nos deixem em paz, no nosso mundo, com o nosso silêncio, a fazer o que nos apetece: nada.
Devia haver um atestado próprio que permitisse realmente isolarmo-nos, nesses dias. Algo real, fidedigno, que medisse a nossa capacidade para nos relacionarmos com os outros, em cada novo dia, ou seja, o nosso humor. Amarelo: vai mudar, é só esperar umas horinhas enquanto desperta; verde: vamos lá, bola para a frente, toca a dar amor – sim, porque há várias formas de dar amor e podemos fazê-lo diariamente no contacto simples com os outros -; vermelho: que medo, o melhor é mesmo ficar em casa!
Acho que esses dias são contra-producentes e pouco podem trazer de bom. Felizmente, na maior parte das pessoas, são raros. Ainda assim, acontecem e ninguém merece levar com o nosso mau humor.
Mas isto de avaliar humores é válido apenas num mundo imaginário. Na verdade, vamos trabalhar e conviver com outras pessoas, nem que caia a maior tempestade sobre nós e o nosso mundo desabe. Então, faz sentido encontrar técnicas para serenar e seguir, o melhor possível.
Eu tenho a minha técnica: quando acordo assim, sento-me na cama a olhar pela janela, logo a seguir caminho até à cozinha, bebo água calmamente e volto a deitar-me sobre os lençóis. Então, procuro concentrar-me e ver apenas a parte maravilhosa da minha vida: um trabalho que amo, em que tenho oportunidade de me dar a cada pessoa individualmente e receber dela algo único – a confiança -, numa forma de troca de amor; a força para ultrapassar obstáculos, a energia para caminhar até à clínica e o poder de despertar sorrisos, por exemplo. Sim, porque a nossa energia muda muita coisa! Então, a gratidão que me invade é tão grande, que só consigo expressar-me em alta voz ao Universo. Pode parecer estranho, mas estes minutos mudam o meu dia.
Outras vezes, ainda que acordemos muito bem dispostos, há acontecimentos que parecem querer nublar o nosso dia, torná-lo denso, mudar o nosso humor. É claro que há motivos e motivos, mas quantas vezes o deixamos estragar com pormenores que deviam ser efémeros? Uma proposta de trabalho que não foi aceite, uma resposta torta do namorado, uma ida de um familiar ao centro de saúde. Sim, todos são motivos que mexem com o nosso equilibro. Mas,  será justo permitirmos que estraguem o nosso dia e nos façam passá-lo ansiosos e sem vontade de fazer seja o que for? Pensemos nos motivos pequenos e relativizemos: se a proposta não foi aceite, outras surgirão – se lutámos e não conseguimos, é porque “não era para ser”, provavelmente não seria o melhor para nós-; se alguém que amamos nos reponde mal, deixemos que essa pessoa caia nela, oferecendo-lhe o nosso silêncio e serenando – adiantará discutir ou entupir-lhe o telemóvel com mensagens?
Nesses momentos, fecho-me durante uns minutos no consultório e reponho a minha ordem mental, primeiro porque ninguém merece levar com o meu mau humor e depois porque eu própria não mereço perder tempo sofrendo em vão.
Hoje aconteceu-me uma dessas situações: tentaram estragar o meu dia e a reacção, nesses minutos de retiro no consultório, foi olhar-me ao espelho, fazer caretas, relativizar, respirar fundo, relaxar e… Seguir, amando cada momento e cada pessoa! O que pensei enquanto a minha cara teimava ficar carrancuda, foi: tens 5 minutos para voltar a ser feliz!