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Questões que devemos tirar da mente se queremos ter bem-estar e EMAGRECER (mantendo depois o peso):

1. Quando posso voltar a comer normalmente?
O que é comer “normalmente”? Será que é comer o que nos apetece, quando queremos e na quantidade que temos vontade?
Fará sentido ter cuidados alimentares e, quando nos sentimos realmente bem, voltarmos ao que fazíamos antes?
“Comer normalmente” deve passar por ter cuidados alimentares na maior parte do tempo, e poder, de vez em quando, abrir uma ou outra excepção… o que vos parece?

2. O que posso comer sempre que tenha vontade de trincar?
Como?! Então e se nos apetecer trincar a toda a hora? Só se mastigarmos água!
Todos os alimentos têm calorias e ainda que a nossa escolha recaísse cuidadosamente nos que têm menos, não faz sentido comer sem limite de quantidade. Além disso, normalmente temos vontade de comer algo crocante e é difícil parar. Será que nos apetece, por exemplo, alface, que é dos alimentos menos calóricos? Não me parece… e ainda que apetecesse, dessa forma indisciplinada, não nos faria bem e
“caloria a caloria, enche a barriga”. [Gostam do ditado que acabei de inventar?]
Conseguimos disciplinar-nos, basta propormo-nos a tal verdadeiramente.

3. O que posso tomar para ajudar a inibir o apetite?
De facto nada é melhor do que a nossa força de vontade. Se quisermos mesmo, acabamos por nos sentir bem a comer menos. Se tivermos equilíbrio nutricional e fraccionarmos as refeições ao longo do dia, conseguimos.
Um inibidor de apetite, além de poder fazer-nos mal, será sempre uma ajuda limitada no tempo. E depois, o que acontecerá? Acho que todos sabemos.

https://youtube.com/shorts/dt9hSARppI4

Vamos falar de “CALORIAS NEGATIVAS”?

Muitas vezes me perguntam, sobretudo na consulta, quais são os alimentos que têm calorias negativas…

Dedicámos um episódio do Canal Nutrição com Coração do Jornal de Noticias para falar sobre este tema. Então, vamos a isso.

A “teoria das calorias negativas” parte do princípio que existem alimentos que levam o organismo a gastar mais calorias a serem metabolizados do que as que esses alimentos contêm (à custa dos nutrientes que têm calorias: hidratos de carbono, proteína e lípidos ou gorduras). Desta forma conseguir-se-ia o tal déficit calórico.
Sim, todo o processo digestivo, desde que o alimento entra na boca até ao momento em que os seus nutrientes são absorvidos, decorre à custa de energia (assim como todos os outros processos que têm lugar no nosso organismo). Esse gasto energético específico  designa-se ‘efeito térmico dos alimentos’. Interessa, já agora, saber que o primeiro lugar vai para as proteínas – são os nutrientes que dão mais trabalho ao nosso organismo, consumindo 20 a 30% do seu valor calórico neste processo, – seguidas dos hidratos de carbono (5 a 10%) e das gorduras (0 a 5%). Também a fibra interfere com o ‘efeito térmico dos alimentos’, aumentando-o, o que nos levaria a pensar que alimentos de baixo valor calórico e alta quantidade de fibra tivessem as ditas calorias negativas.
Assim, a metabolização de muitos hortícolas, tal como a de algumas frutas menos calóricas e mais ricas em água e fibra exigiriam, em teoria, mais energia do que o valor calórico que contêm. No entanto, este pressuposto é apenas teórico, não existem estudos que comprovem devidamente esta dedução.

Assim sendo, não há alimentos com calorias negativas.

Se o objectivo é emagrecer, relembro a única forma possível: ingerir menos calorias do que gastamos.

Vejam o vídeo na íntegra em: Ana Bravo esclarece o mito dos alimentos com ″calorias negativas″ (jn.pt)

Um caso exemplar… Ainda em evolução, mas uma inspiração a seguir!
Hoje apresento-vos mais um “Bravo”! Um caso de sucesso, ainda em evolução, de um grande amigo! Não é tarefa simples, sobretudo tendo um dos melhores restaurantes de Lisboa, o XL. 👏🏼👏🏼
Na verdade, tenho uma imensa admiração por este ser lindo já há muito… E agora, mais ainda!