Num mundo onde somos bombardeados com tanta informação, a ciência deve ser o centro das atenções a este nível, sim, mas não podemos descurar as emoções, a realidade de cada um, o momento de observação, análise e aprendizagem por que cada um está a passar.

Somos todos diferentes — únicos! — e estamos em fases de vida distintas, com um entorno familiar, social, profissional e emocional ímpar.

Também é verdade que, além de não respondermos apenas a estímulos fisiológicos, cada um de nós tem uma realidade própria e não está limitado a um ambiente escrupulosamente condicionado, como acontece nos estudos científicos.

Além disso, se há sociedades que não privilegiam o convívio à mesa, a nossa não é, felizmente, uma delas! Gostamos de comemorar degustando comida que estimule positivamente os nossos cinco sentidos, temos por hábito marcar um almoço para falar de trabalho, recebemos alguém em casa e servimos, no mínimo, uns petiscos, certo? Em algumas regiões do país, mais do que noutras, a comida e o convívio à mesa fazem-nos sentir mais seguros e confiantes em questões de trabalho, permitem-nos criar um ambiente romântico ou arranjar mais um motivo para conviver com a família e os amigos. Somos portugueses, e tudo isso faz parte da nossa cultura, que devemos manter e cuidar.

Vamos procurar um equilíbrio?

Os nossos “ditados” que serão uma espécie de mantra: “nem sempre nem nunca” e “com conta, peso e medida”.

Há momentos para abrir excepções desde que na maior parte dos dias tenhamos um dia alimentar saudável.

Não há alimentos proibidos mas sim aqueles que podemos reservar para uma comemoração, por exemplo.

Que a alimentação equilibrada faça cada vez mais parte dos nossos dias como algo que se enquadra naturalmente e não como um algo que por ser demasiado exigente nos torna infelizes. Não temos – não devemos – seguir planos demasiado restritivos e muito menos monótonos.

Comer saudavelmente e com prazer é possível, concordam?
Já espreitaram as receitas deste blog?

Ó meu rico São João
Este ano eu vou dar churros Nutrição com Coração
Ao primeiro que dançar

Diz o nosso Canal no online do Jornal de Notícias :

“No mês dos Santos Populares e a poucos dias de celebrar o São João, a nutricionista Ana Bravo traz uma alternativa mais saudável e menos calórica dos tradicionais churros, iguaria que faz parte da ementa das festas de rua. Veja o passo a passo da receita.”

Deixo a receita escrita e sugiro que vejam o vídeo completo, no Canal Nutrição com Coração do JN – deixo o link e facilmente lá chegarão, aliás, espero que já sigam o canal… seguem?

https://www.jn.pt/6241465166/celebre-o-sao-joao-com-esta-versao-mais-saudavel-e-menos-calorica-de-churros/

Churros no forno

– 210 ml água
– 50g margarina
– 1 colher de sopa de açúcar mascavado
– 135g farinha
– 1 ovo
– 1 pau de canela
– 1 casca de limão
– q.b. canela em pó

Levei ao lume, num tacho, a água com o açúcar, a margarina, o açúcar, a casca de limão e o pau de canela.
Deixei ferver e tirei o pau de canela e a casca de limão. Ao líquido ainda quente adicionei a farinha, mexendo bem.
Levei de novo ao lume até a massa formar uma bola que se solta facilmente do fundo do tacho (demora cerca de 5 minutos). Tirei do lume e deixei arrefecer.
Programei o forno a 180 graus.
Quando a massa ficou à temperatura ambiente envolvi o ovo. Transferi a massa para um saco de pasteleiro.
Num tabuleiro forrado com papel vegetal distribuí a massa (pode dar a forma tradicional ou fazer bolas, ou outra, a gosto).
Levei ao forno onde cozinharam cerca de 50 minutos (até ficarem ligeiramente dourados por cima).
Podem servir mornos ou frios polvilhados com canela em pó, por exemplo.

E então? Dançam?