Aminha última colaboração com a CNN Portugal , acerca do tema CRONONUTRIÇÃO
Podem ler o artigo através do link: Somos o que comemos mas também “o quando” comemos – CNN Portugal (iol.pt)
(Imagem retirada do mesmo artigo)
Aminha última colaboração com a CNN Portugal , acerca do tema CRONONUTRIÇÃO
Podem ler o artigo através do link: Somos o que comemos mas também “o quando” comemos – CNN Portugal (iol.pt)
(Imagem retirada do mesmo artigo)
1 – Usar flocos de cereais e não em forma de farinha – p ex para preparar papas, panquecas, “bolos de caneca” – necessitaremos de mais tempo de mastigação, a primeira parte do processo digestivo, tornando-o mais longo e promovendo a saciedade.
2 – Optar por versões com mais fibra (excepto em casos específicos em que tal cause desconforto, nomeadamente algumas doenças inflamatórias intestinais) – seja os cereais integrais (que também têm mais vitaminas e minerais), seja os frutos oleaginosos, como a amêndoa e a avelã – devemos optar pela versão com pele. A fibra prolonga a saciedade.
3 – Comer várias vezes ao dia – se o fizermos teremos maior controlo sobre as escolhas que faremos na refeição seguinte, assim como sobre a quantidade que vamos comer. É como ir ao supermercado com vontade de comer…
4 – Comer pausadamente: mastigar bem e pousar os talheres entre colheradas os garfadas. Degustar. Se o fizermos daremos tempo para o cérebro receber a informação de que “já comemos o suficiente” antes de comermos demais.
5 – Não comer em frente à televisão ou a fazer scroll no telemóvel ou a ler… devemos “apenas” saborear e eventualmente conviver.
6 – No final do dia de trabalho, para evitar petiscar quando chega a casa, fazer uma pequena merenda a caminho de casa (se passaram 3 horas do lanche) e/ou comer a sopa assim que chega, mesmo antes de se preparar o jantar ou de se sentar à mesa.
7 – Use a sua consciência alimentar para não se deixar levar por armadilhas da mente – p ex quando toma um antibiótico durante a noite e come algo antes, facilmente passa a acordar, mesmo tendo terminado a sua toma, para comer… há que resistir para não criar o hábito.
8 – Substituir uma hora de vontade de comer repetida por uma acção: p ex ir ao ginásio no final da tarde ou fazer uma caminhada à noite, se esse são momentos de “descontrolo alimentar”.
9 – Coma num prato mais pequeno e terá a noção de que come mais: os olhos também comem. Ah! E não leve o tacho ou a travessa para a mesa.
10 – Não tenha tentações por perto.
Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com do Jornal de Notícias: Dez dicas para controlar o apetite e aumentar a saciedade (jn.pt)
Estive no Mercado do Bolhão a convite da Câmara Municipal do Porto, para participar na primeira edição do ano do “NABo Para o Mercado” – uma iniciativa de saúde pública, para a educação alimentar, que faz tanto sentido.
Com a boa disposição e o profissionalismo da Vereadora Catarina Rocha Araújo – transmontana, ora pois – a conversa sobre hábitos alimentares e escolhas saudáveis teve tanto de agradável como de interessante. E rimos, haja alegria no trabalho!
Que bom que foi falar sobre o que amo e conhecer pessoas lindas.
Muito obrigada!
Já visitaram o renovado Mercado do Bolhão?
Está tão bonito. 💚
Saiba mais, clicando no link:
https://www.facebook.com/share/VG81LW4wpTAh8EHK/?mibextid=WC7FNe
(Imagem retirada do link em cima)
Haja equilíbrio. Em tudo.
Esta época leva ainda mais a pensar nisso!
E na alimentação, não faz sentido sermos reféns de regras mas também não o faz a liberdade total.
No geral, aconselho a abrir excepções com liberdade na noite de 24 e no almoço de 25.
Todos sabemos que, nesta altura, já termos começado com muitos excessos, dia sim, dia sim e que manter os restinhos lá por casa com mais uma rabanadinha ao pequeno-almoço e pão de ló com queijo da Serra ao lanche só pode causar mau estar e fazer o valor que a balança nos mostra subir e subir, gradualmente…
A questão a que devemos dar atenção é ao efeito cumulativo destas festas: aumentamos o peso e não recuperamos. Depois vêm os festejos da passagem de ano, depois os da Páscoa e entretanto aniversários e jantares e afins e por aí continua…
Que bom que é conviver. E que bom que é comer!
E nem sequer precisamos de optar por receitas que não são as tradicionais, se o nosso gostinho a Natal traz essas como as melhores memórias a reviver.
Comer não só nos alimenta, também nos aconchega.
É necessário ter consciência alimentar e tudo corre bem…
Vamos, então, reformular e fazer tudo com equilíbrio.
Sim? Concordam comigo?
Vamos ser felizes.
A anemia afecta 1 em cada 5 portugueses.
A anemia é uma condição clínica – não é uma doença – que resulta da diminuição do número de glóbulos vermelhos ou da quantidade de hemoglobina, o que limita as trocas de oxigénio e dióxido de carbono entre o sangue e as células/ tecidos.
As anemias nutricionais, as mais comuns, são causadas por ingestão insuficiente de alimentos com ferro, vitamina B12 e/ou ácido fólico ou por absorção inadequada destes, por:
– Doenças gastrointestinais ou interferência de medicamentos;
– Aumento das necessidades de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico principalmente em períodos de crescimento e desenvolvimento, como a infância, adolescência, a gravidez ou o aleitamento;
– Aumento da excreção (por exemplo durante a menstruação).
(No caso da vitamina B12, pode ocorrer por défice de fator intrínseco, que é uma substância obrigatória para o intestino absorver esta vitamina.)
O ferro é importante para a formação da hemoglobina (constituinte central dos glóbulos vermelhos), que intervém no transporte de oxigénio e dióxido de carbono através do sangue. A absorção de ferro proveniente de alimentos de origem animal é realizada em maior proporção do que a do ferro proveniente de alimentos de origem vegetal; a ingestão de vitamina C facilita a sua absorção.
A vitamina B12 e o ácido fólico têm a particularidade de actuar em doses muito baixas e também de contribuir para a formação dos glóbulos vermelhos, através do papel importante na síntese de ADN.
O défice destes nutrientes, bem como de proteína, fazem com que os glóbulos vermelhos e a hemoglobina não se formem.
Os alimentos de origem vegetal mais ricos nestes nutrientes são as leguminosas, os cereais integrais, o tofu, os vegetais folha verde escura e os oleaginosos no geral. A vitamina B12 é limitante para um vegetariano visto que no mundo vegetal existe essencialmente em alimentares vegetais fortificados.
Os 3 nutrientes que referi existem em muitos alimentos de origem animal.
Uma alimentação vegetariana ou vegan cuidada, idealmente orientada por um nutricionista e cuja eventual suplementação seja supervisionada por um medico, não será causadora de anemia.
Podem assistir ao vídeo completo clicando no link: Causas, sintomas e tratamentos de anemia (jn.pt)
Podem consultar o artigo Vamos falar sobre FERRO? – Nutrição com ♥️ (nutricaocomcoracao.pt) com sugestões para melhorar a absorção de ferro.
Partilho convosco entrevista que dei à Revista Sábado, a propósito da minha escolha de um dia alimentar vegan, que não chegou a sair:
1. Porque escolheu receitas vegetarianas?
Porque a minha mãe é vegan e costumamos fazer as refeições em conjunto. Privilegio o convívio com quem amo, faço das refeições momentos de terapia e não abdico da comidinha caseira – se tiver um toque de mãe, tanto melhor. Adoro os nossos pratos vegetarianos preparados com as receitas tradicionais da nossa cultura!
2. É mais saudável e mais barato fazer receitas vegetarianas?
A forma como escolhemos alimentar-nos é uma importante característica da cultura humana. Assim, cada pessoa deve sentir e escolher o que lhe faz mais sentido, desde que tal escolha garanta o equilíbrio nutricional de que todos necessitamos.
As opções vegetarianas podem ser benéficas em casos específicos.
Sim, se soubermos fazer bem as escolhas e não formos para os ultraprocessados, ser vegetariano pode ser mais barato.
3. Quantas vezes por semana se deve comer refeições sem proteína animal? Porquê?
Que eu saiba, não há nenhuma recomendação nesse sentido. (Podemos simplesmente não comer proteína animal.)
4. Quais são os benefícios da proteína vegetal?
Não se trata dos benefícios da proteína vegetal especificamente, mas sim dos alimentos vegetais como um todo, com uma riqueza e sinergia de nutrientes muito interessante.
Para tirar o máximo partido nutricional destes alimentos há que saber prepará-los e confeccioná-los.
5. Pela sua experiência, os portugueses estão mais recetivos a receitas vegetarianas ou ainda estão convictos que uma refeição saciante tem de ter carne ou peixe?
Acredito que no geral sim, mas depende de vários fatores: região do país, estrato sócio-económico, escolaridade, etc.