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Alimentação e Nutrição

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Escrevi  para a Ímpar do jornal Público um artigo sobre metais pesados e alimentação que começa assim:  “Estes metais podem ser encontrados não só no ambiente mas também na alimentação. Em quantidades bastante reduzidas podem ser benéficos para a saúde, mas em quantidades mais elevadas podem causar variados efeitos.”

Podem continuar a ler, clicando no link em baixo:

https://www.publico.pt/2022/08/04/impar/opiniao/metais-pesados-cuidados-alimentacao-2015866
(Imagem tirada do mesmo artigo)

Hoje vamos falar sobre a vitamina D.
Bom, a vitamina D não é verdadeiramente uma vitamina, em bom rigor, é uma hormona.

[Uma vitamina o corpo não consegue sintetizar, por isso é essencial. O corpo consegue sintetizar vitamina D. A vitamina D tem estrutura química de hormona, mas é produzida na pele. A sua forma activa precisa de ser obtida através de reações no fígado e no rim.]

A natureza equipou o nosso organismo com a capacidade para produzir vitamina D através da pele, por influência da exposição à radiação ultravioleta. No entanto, no último século, a industrialização e a urbanização tornaram a relação do ser humano com o meio exterior mais distante, perturbando a produção desta substância.
O envelhecimento da pele também diminui a capacidade de a pele sintetizar vitamina D.

É possível encontrar a vitamina D nos alimentos. Sardinha, salmão, arenque e cavala são os peixes com maior teor. O ovo e os produtos fortificados (como os cereais e os laticínios) também são boas opções alimentares ricas neste nutriente.

Uma das funções mais conhecidas da vitamina D é o seu papel sobre o metabolismo do cálcio e fósforo e a sua relação com a estrutura e o funcionamento dos ossos. Em segundo lugar, também de destaque, vem a sua relevante importância sobre o desempenho dos músculos do nosso corpo.

Conselho: é importante que exponha os braços e a face à luz solar durante cerca de 20-30 minutos por dia, assim que a temperatura ambiente o permite. Pratique atividade física no exterior e conseguirá conciliar 2 objetivos de saúde! No inverno e tempo chuvoso privilegie os alimentos principais fornecedores de vitamina D.

Sugiro que vejam o vídeo completo no Canal Nutrição com Coração do Jornal De Noticias :

👀 https://www.jn.pt/pessoas/especial/videos/ana-bravo-explica-a-importancia-da-falsa-vitamina-d–15552009.html

Alimentação e Inverno: com o frio devemos comer mais ou menos?

👉🏽 Teoricamente o corpo necessita de mais calorias para conseguir manter a temperatura corporal.

Mas é um acréscimo não muito significativo, a não ser que os locais frequentados sejam muito frios e o agasalhos insuficientes.

👉🏽 Ou seja, não precisamos de comer mais no inverno, a não ser que o corpo passe frio.

O frio provoca resposta muscular, o que gera maior dispêndio energético

Por outro lado há a questão da redução da atividade, devido ao clima: aí deve-se compensar, reduzindo a alimentação para não ser exagerada face ao gasto.

👉🏽 Devemos privilegiar os alimentos da época, como sempre: couve, grelos, nabiças e fruta como dióspiros, laranjas, maçãs…

Para melhor aquecimento e conforto faz sentido no dia-a-dia valorizar as sopas, os caldos e os cozinhados com mais água e menos gordura.

👉🏽 O apetite acrescido não está relacionado com a falta de sol, mas sim com a menor ocupação nos espaços exteriores também e com os estados psicológicos (o tempo frio e cinzento não ajuda)